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Banca de DEFESA: LAÍS CRISTIANE MARTINS FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍS CRISTIANE MARTINS FREITAS
DATA: 28/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Bloco da Pós-Graduação
TÍTULO:

ESPACIALIDADE DAS VILAS COLONIAIS DE MACAPÁ E MAZAGÃO NA VIGÊNCIA DO DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS: DIÁLOGOS ENTRE TEMPO, ESPAÇO E ENSINO SOBRE O AMAPÁ COLONIAL (1757-1798).


PALAVRAS-CHAVES:

Cabo Norte. Fontes documentais. Espacialidades. Vila de São José de Macapá.


PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Urbana
RESUMO:

O Cabo Norte (atual Estado do Amapá) localizado na Amazônia Setentrional foi um espaço de reprodução da administração portuguesa durante o século XVIII em que vigorou a Companhia do Comércio do Grão-Pará (1755) e posteriormente a política do Diretório dos Índios (1757-1798). Nesse processo foram estabelecidas experiências socio-territoriais e socioeconômicas transformando a região do Cabo Norte não apenas em um espaço de reprodução do trabalho, mas de sucessivas experiências sociais protagonizadas por diversos sujeitos históricos (indígenas, africanos, portugueses, colonos) em toda a extensão territorial demonstrando a geografia histórica nas Terras do Cabo Norte. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo central analisar como essas experiências explicam as dinâmicas territoriais e socioeconômicas no Cabo Norte, para isto, se utilizou como metodologia a pesquisa documental (correspondências coloniais) produzidas pelas autoridades portuguesas, as fontes coloniais demonstram que para além dos esforços de implantação de uma agricultura comercial, a formação da Vila de Macapá aprofundou as relações sócio territoriais na faixa setentrional. Além das relações de trabalho, a Vila de São José de Macapá incorporou estruturas, formas e fixos vinculados a política reformista do Marquês de Pombal para a Amazônia Setentrional, as fontes documentais registram as especificidades desse passado colonial igualmente a espacialidades históricas produzidas nesse período. À vista disso, o estudo se divide em três seções específicas, a primeira seção concentra a discussão teórica sobre a implantação da política do Diretório dos Índios na Amazônia Setentrional, os principais agentes e seus impactos na formação da rede urbana de Macapá, cujo objetivo é compreender como a Vila de Macapá se transformou em um centro da reprodução administrativa portuguesa mediante a instalação das primeiras famílias açorianas e os esforços de implantação e manutenção da agricultura comercial. Na segunda seção, se realizou o levantamento dos documentos coloniais para analisar por meio das narrativas como foram estabelecidas as relações de trabalho e produção no cotidiano das populações da Vila de Macapá e vilas circunvizinhas, para isto foi realizada a espacialização das informações e a construção de mapas que espacializam as rotas de circulação e comercialização dos gêneros alimentícios (farinha, peixe) nessa região. Na sequência, a terceira seção, enfatiza como a construção do espaço urbano colonial do Cabo Norte e especificamente na Vila de São José de Macapá constituiu em uma experiência substancial para interpretar as espacialidades históricas que resgatam a geografia histórica da Vila de Macapá. Para finalizar, a espacialidade histórica ocorrida na Amazônia Portuguesa não é um campo isolado, visto que a experiência do sistema do Diretório pombalino conduziu sucessivas alterações no espaço colonial concebendo caminhos para analisar os processos relacionados a presença lusitana por intermédio da reforma pombalina projetada para a Amazônia Setecentista, repensando assim as temporalidades e as espacialidades vinculadas sobre o espaço colonial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2206642 - DAGUINETE MARIA CHAVES BRITO
Interno - 2570316 - ELIANE APARECIDA CABRAL DA SILVA
Interno - 2206646 - ROSANA TORRINHA SILVA DE FARIAS
Externo ao Programa - 1170582 - CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
Notícia cadastrada em: 30/03/2023 18:15
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