ANÁLISE MORFODINÂMICA DA ORLA FLÚVIO-MARINHO DA CIDADE DE MACAPÁ E SANTANA: UM ESTUDO PARA DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL AO DERRAMAMENTO DE ÓLEO (ISA)
ambientes costeiros; índice de sensibilidade ambiental; derramamento de óleo; orla de Macapá e Santana.
A gravidade de um derramamento de óleo depende de fatores como a hidrodinâmica do local, grau de exposição da costa, quantidade e importância de recursos biológicos e das atividades socioeconômicas desenvolvidas na região. Tais características condicionam a sensibilidade destas áreas e correspondem aquelas com maiores riscos tanto biológicos como socioeconômicos e são regiões onde, se as medidas de resposta forem bem-sucedidas, resultam em significativa redução da contaminação. O estudo e a caracterização da morfodinâmica são fundamentais para o planejamento e manejo integrado das zonas costeiras, e neste contexto o uso de algumas ferramentas como a topografia, batimetria e o sensoriamento remoto como meio de estudo desses processos, se configuram como técnicas importantes para a compreensão dos processos naturais (erosão e sedimentação) e antrópicos (uso e ocupação) que se desenvolvem nesses ambientes. Conhecer estes processos e sua influência na modificação da paisagem constitui-se uma grande vantagem para gestores de municípios e cidades que possuam praias, orlas urbanizadas e unidades de conservação localizadas no litoral. Este trabalho visa caracterizar a dinâmica morfosedimentológica e comparar a influência da sazonalidade na variação dos Índices de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento de Óleo (ISA) de acordo com as metodologias (NOAA, 2002), (MMA,2004) e (PIATAMAR, 2004), na orla fluvio-marinha da cidade de
Macapá e Santana. Os procedimentos metodológicos obedecerão 3 (três) etapas: 1. Pré-campo: compreendendo os levantamentos bibliográfico, metodológico e cartográfico da área em estudo; 2. Campo: com os levantamentos dos dados físicos (morfológicos, sedimentológicos e hidrológicos), nos períodos de maior e menor precipitações pluviométricas; 3. Pós-campo: tratamento dos dados e construções das cartas de sensibilidade ambiental utilizando as técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Os resultados esperados serão produtos cartográficos (cartas 1:25.000) criados através da compilação das informações levantadas em campo e nos estudos bibliográficos, instrumentos de grande importância para a gestão e planejamento dos ambientes costeiros.