Habitação de Interesse Social e a ocupação nas áreas úmidas: estudo de caso do conjunto
macapaba I e II em Macapá/AP
Habitação, áreas úmidas, áreas de risco, degradação, SWOT.
A política habitacional de interesse social visa promover moradias para a população de baixa renda
e consequentemente a retirada das áreas consideradas improprias para morar. Na cidade de Macapá,
capital do Estado do Amapá, as áreas consideradas impróprias para habitar são denominadas áreas
de ressaca, que se comportam como reservatórios naturais de água, sofrendo os efeitos das chuvas e
das marés. Tendo como base o crescimento populacional e consequentemente a demanda por
habitação independentemente do nível de renda, a ocupação dessas áreas desprovida de saneamento
básico e infraestrutura adequada, causando desafio aos moradores bem como a contaminação
imensurável da área úmida, a pesquisa parte do seguinte questionamento: O Conjunto habitacional
Macapaba I e II, resultante da política habitacional de interesse social em Macapá/AP, proporcionou
a estagnação, diminuição ou a desocupação das áreas de ressaca do município de Macapá/AP?
Partindo da hipótese de que o planejamento e destinação do Conjunto habitacional Macapaba I e II
não contribuiu de modo efetivo para estagnar, reduzir ou promover a desocupação das áreas de
ressaca no município de Macapá/AP. Objetivando analisar a implementação de habitações de
interesse social em Macapá como política para promover a estagnação, redução ou desocupação das
áreas úmidas (ressacas), a partir do estudo de caso do Conjunto Habitacional Macapaba I e II, em
Macapá/AP. Adotando como metodologia a análise SWOT (strengthsv, weaknesses, opportunities e
threats) que significa força, fraqueza, oportunidades e ameaças, respectivamente. Com o
desenvolvimento da pesquisa espera-se correlacionar o aumento das edificações de moradias
destinada a população de baixa renda e a contínua ou não permanência de moradores nas áreas de
ressaca.