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Banca de QUALIFICAÇÃO: IVANILDO LUCIANO DA LUZ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVANILDO LUCIANO DA LUZ
DATA: 28/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Presencial (Auditório do Prédio da Pós-Graduação - Campus Marco Zero (UNIFAO) e Remoto
TÍTULO:

DINÂMICAS TERRITORIAIS NO EXTREMO NORTE DO AMAPÁ:Cassiporé e sua gente


PALAVRAS-CHAVES:

População Tradicional. Áreas protegidas. Conflitos Socioambientais e Socioterritoriais. Território. Cultura.


PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

O propósito desse projeto de pesquisa é reflexionar sobre a dinâmica das relações do território em interfase com a realidade social no espaço geográfico que persiste na preocupação e na produção cientifica de vários pesquisadores. A compreensão da formação social e territorial na fronteira norte amapaense, abordando e reflexionando os conflitos para compreender o presente, construído conhecimentos como ferramenta para subsidiar e fundamentar ações estratégicas de política de maneira preventiva e proativa, em cada esfera de governo e demais processos de planejamento, implementações de ações mitigadoras e atenuadoras dos problemas ali existentes. O objetivo geral da pesquisa é ‘Analisar os impactos socioambientais e sociosterritoriais na comunidade de Vila Velha do Cassiporé, no contexto do PARNA do Cabo Orange, do Assentamento da Reforma Agraria e do Território quilombola, no município de Oiapoque, no estado do Amapá’. Sabidamente o povoamento possui pelo menos quatro séculos e constroem relações com outras localidades. Os moradores vivem em um relativo isolamento geográfico, caracterizando como um local de repulsão social, mesmo assim vivem cerca de 300 indivíduos, na sua maioria adultos. O território foi palco de litigância pela posse e domínio por colonizadores europeus. Entretanto, ao longo do processo histórico passou por alguns momentos de prosperidade econômica, quando a extração de ouro na região era determinante para a economia. Porém, atualmente, percebe-se um declínio populacional e baixa dinâmica economia do lugar. Raras são as intervenções públicas que potencializam a melhoria social da comunidade ou minimize a vulnerabilidade social e ambiental da comunidade. A implementação de áreas legalmente protegidas não foi indutora do desenvolvimento social e ambiental no território, provocaram alguns conflitos locais, especialmente quando da definição dos limites do Parque Nacional do Cabo Orange, que diminuiu a área territorial de vivência e uso tradicional da pesca, de cultivo, da pecuária e da extração de açaizais. Por sua vez, os moradores não recebem condições mínimas de ocupar e produzir nos seus lotes, tanto que é perceptível o abandono das roças.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2206642 - DAGUINETE MARIA CHAVES BRITO
Interno - 2063438 - ALEXANDRE LUIZ RAUBER
Externo à Instituição - LUCIANA MARTINS FREIRE - UFPA
Notícia cadastrada em: 16/02/2023 14:56
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