News

Banca de QUALIFICAÇÃO: ADYMAILSON NASCIMENTO SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADYMAILSON NASCIMENTO SANTOS
DATA: 29/04/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Digital
TÍTULO:

TERRITORIALIDADES E INTERSECCIONALIDADES DE MULHERES TRANS* PROSTITUTAS NA CIDADE DE MACAPÁ-AP


PALAVRAS-CHAVES:

Território; Prostituição; Gênero; Mulheres travestis


PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia da População
RESUMO:

Considera-se nesta pesquisa que o espaço geográfico é natureza em movimento e que a apropriação dessa natureza, pelas sociedades que se formam ao longo dos tempos, constitui os territórios. Porém, o espaço e seus arranjos socias, através de suas interações, por meio da coexistência da multiplicidade territorial, nem sempre se apresenta de maneira harmoniosa. Os territórios, por configurarem produtos sociais múltiplos, podem ser analisados a partir de inúmeros recortes grupais e escalas espaço-temporais. É sob este olhar que este trabalho busca mergulhar nas análises sobre a prostituição de mulheres travestis e seus aspectos na constituição do escopo da manifestação da vida das travestis na cidade de Macapá-AP. Objetiva-se identificar a espacialização, espacialidades e territorialidades da prostituição na cidade, sua fixidez e mobilidade. Desse modo, serão traçadas reflexões sobre as escalas de relações: clientes, cafetões e prostitutas e prostituição e os agentes que operam em sua viabilização. Para fazer isso, serão apresentados os conceitos de espaço e território afim de refletir sobre os aspectos socioespaciais e socioterritoriais da prostituição em Macapá. Os procedimentos metodológicos se constituem das seguintes etapas: a primeira etapa, em “andamento”, refere-se ao reconhecimento da problemática e delimitação do quadro conceitual para a abordagem do território, categoria de análise geográfica basilar desta pesquisa, o gênero enquanto categoria, violência de gênero e o corpo-território, seguido do levantamento de referencial metodológico para o trabalho de campo; a segunda etapa é o planejamento e realização da pesquisa de campo por meio de demarcação dos pontos de prostituição e entrevistas estruturadas com as prostitutas trans*, além da abordagem qualitativa, colhendo dados e narrativos que serão, posteriormente, analisados sob a ótica do acolhimento psicológico e da análise do discurso; a terceira, e última etapa, correspondem às análises e reflexões de acordo com os objetivos propostos. A violência de gênero é envolvida por uma complexa relação entre corpo, poder e cultura, e revelar como se constituem os territórios de prostituição e qual a dinâmica das mudanças socioespaciais desses/nesses territórios. Desta forma, é de suma importância utilizarmos uma abordagem da relação sujeito - espaço - território, problematizando as ações espaciais e territoriais realizadas por este grupo focal e a dinâmica entre o território da prostituição e a travesti, contribuindo assim, com a produção da Geografia de gênero, feminista e das sexualidades.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1557460 - PATRICIA ROCHA CHAVES
Interno - 2570316 - ELIANE APARECIDA CABRAL DA SILVA
Interno - 1005983 - JODIVAL MAURICIO DA COSTA
Externo à Instituição - MARIA DAS GRAÇAS SILVA NASCIMENTO SILVA - UFRR
Notícia cadastrada em: 14/04/2022 17:01
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2024 - UNIFAP - sig.unifap.br.srv3inst1