PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL NO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ – CAMPUS DE PARAUAPEBAS: CONFIGURAÇÕES INSTITUCIONAIS DE UMA POLÍTICA LINGUÍSTICA
Português Língua Adicional. Políticas Línguísticas. IFPA.
O cenário geopolítico é influenciado por diversos fatores, entre eles o econômico, político, cultural e social que gera considerável mudança. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo geral analisar a implementação de políticas linguístico-institucionais de Português como língua adicional (PLA) no Instituto Federal do Pará (IFPA) e o seu desdobramento para o campus Parauapebas. A partir disso, e como forma para alcançar o que se propõe nesta dissertação, são objetivos específicos: a) Identificar fatores institucionais que contribuíram para a implementação de políticas linguísticas para o Português como Língua Adicional no Instituto Federal do Pará; b) Mapear e analisar os cursos de PLA ofertados pelo IFPA, focalizando a configuração da oferta (curso, perfil, público-alvo, proposta teórico-metodológica); c) Discutir possível desdobramento da implementação da oferta de cursos de PLA para o campus Parauapebas. A pesquisa se configura de abordagem qualitativo-interpretativista, de tipo documental (BORTONI-RICARDO, 2008) e situada no campo da Linguística aplicada (MOITA LOPES, 2006), tendo como corpus documentos institucionais e modalidades de ações feitas pela instituição para a difusão do PLA ou que podem ser desdobradas para outros campi. Para tanto, convocamos autores como Calvet (2002, 2007); Almeida filho (2006,2012); Mendes (2019) Schalatter (2020); Bizon e Diniz (2019); Diniz (2008, 2021) entre outros. Os resultados demonstram que há iniciativas por parte do IFPA para a oferta do PLA por meio da Pró-Reitoria de extensão, centro de Idiomas, no entanto, ainda são poucas dado a sua área de atuação e o que os Planos de desenvolvimento Institucionais apontam para a difusão do idioma e da Instituição. No campus Parauapebas, mais especificamente, entende-se que as políticas linguísticas podem, em parceria com a prefeitura de Parauapebas, serem realizadas com estrangeiros que vivem na cidade, como por exemplo, refugiados venezuelanos que vivem na cidade em situação de vulnerabilidade social.