AS BALIZAS FLUTUANTES DA AMAZÔNIA: HISTÓRIA, MEMÓRIA E FRONTEIRA EM LUGAR DA CHUVA, DE LUHLI ROJANSKI
Literatura amapaense. Literatura de fronteira. Memória.
Lulih Rojanski em Lugar da chuva – Crônicas do Amapá (2001), descreve relações e paisagens do cotidiano amapaense a partir de inúmeros lugares, dentre eles o município de Oiapoque - AP, em crônicas que entremeiam as memórias da autora, de pessoas e sentimento de pertencimento a um lugar. A obra em questão permite construir paralelos com o cotidiano da fronteira franco-brasileira. A proposta do Projeto além de olhar uma obra literária do Amapá sob a perspectiva de reflexões sobre lugares e pessoas antes marginalizadas da escrita formal, detecta como se dá os conceitos de memória e fronteira para a própria criação de uma produção literária amapaense motivada por experiências e expectativas da autora. Memória e fronteira apresentam-se na análise crítica como temáticas condutoras em um olhar sobre um livro de crônicas com visibilidade na produção amapaense e que expressa elementos que valorizam temas comuns à Amazônia.