Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: LERIDIANE BENAMOR ANICÁ

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LERIDIANE BENAMOR ANICÁ
DATA: 20/04/2024
HORA: 09:00
LOCAL: on line
TÍTULO:

Contextos de Usos, Ensinos e Aprendizagens da Língua Kheuól nas Escolas Indígenas Galibi-Marworno das Aldeias Anawera, Samaúma, Tukay e Tuluhi na Região da BR 156, Terra Indígena Uaçá.


PALAVRAS-CHAVES:

Bilinguismo; Kheuól; Alfabetização; Escola; Galibi-Marworno.


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Línguas Indígenas
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma análise do contexto de Usos, Ensinos e Aprendizagens da Língua Kheuól nas Escolas Indígenas Galibi-Marworno das Aldeias Anawerá, Samaúma, Tukay e Tuluhi na Região da BR 156, Terra Indígena Uaçá, que faz o trajeto da Capital Macapá para o município de Oiapoque, no estado do Amapá. Nessas aldeias moram, além dos Galibi-Marworno, pessoas das etnias Karipuna, Palikur e não indígenas. A diversidade étnica encontrada reflete uma distinta e complexa diversidade linguística dessas comunidades. As línguas faladas são Kheuól Galibi-Marworno, Kheuol Karipuna e o Português, cada uma utilizada em diferentes espaços e em diferentes níveis de uso. A língua Kheuól GM é uma língua crioula, de base francesa, resultado da mistura da língua crioula da Guiana francesa, ou seja, nasceu do contato entre falantes do francês e falantes de outras línguas (SILVA, G, 2021, p. 93). Este trabalho pretende ser uma reflexão sobre a vitalidade da língua Kheuól Galibi-Marworno para pensarmos ações que respondam ao chamado da Década Internacional das Línguas Indígenas - DILI, definida pela UNESCO pelo decênio de 2022-2032. A minha pesquisa buscou identificar a atual situação de uso, ensino e aprendizagem da Língua Kheuól, dentro e fora do espaço escolar Galibi-Marworno. Pretendo observar a vitalidade da língua Kheuól e o grau de bilinguismo Kheuól/Português dos espaços em que essas línguas são utilizadas. Para este trabalho eu entrevistei alguns moradores das quatro aldeias e apliquei questionários impressos. Em cada aldeia foram aplicados os seguintes quantitativos de questionários: aldeia Tuluhi, 09 questionários; Samaúma, 44 questionários; Tukay, 35 questionários; Anawerá 09 questionários. A pesquisa foi realizada através de pesquisa de campo, observação, questionários impressos. Utilizei o roteiro proposto no guia do Inventário Nacional da Diversidade Linguística – INDL (2016) com algumas adaptações para a nossa realidade. Os questionários foram aplicados em português, em alguns momentos utilizou-se o Kheuól, quando o entrevistado tinha dificuldade de entender o português.  O uso, ensino e aprendizagem da língua portuguesa foram impostos aos povos indígenas do Uaçá, sendo a escola o veículo eficiente com sua metodologia de castigos, pois sabemos que, a introdução da escola na região Uaçá foi um projeto do Serviço de Proteção Indígena - SPI, órgão do governo, em 1940. Hoje, a língua portuguesa é mantida nas aldeias por diferentes vias: através de casamentos com não indígenas ou com pessoa de outras etnias; através da escola, nos processos de alfabetização; como língua de instrução etc. A minha pesquisa foi realizada no período de 2022 a 2023.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2104057 - GELSAMA MARA FERREIRA DOS SANTOS
Interno - 2167064 - SAMELA RAMOS DA SILVA MEIRELLES
Externo ao Programa - 1895277 - CILENE CAMPETELA
Notícia cadastrada em: 26/03/2024 10:39
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2024 - UNIFAP - sig.unifap.br.srv3inst1