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Banca de DEFESA: SUELLEN BARBOSA DE ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUELLEN BARBOSA DE ALMEIDA
DATA: 04/12/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Via Google Meet
TÍTULO:

UM OLHAR AUTOBIOGEOGRÁFICO PARA AS VOZES ANCESTRAIS DA ALDEIA KUNANÃ


PALAVRAS-CHAVES:

Memória. Legado. Autobiogeografia. Comunidade indígena Kunanã. Karipuna.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

Auxiliada pela metodologia da história oral e da fotografia, esta dissertação tem como objetivo principal apresentar um pouco da história, da organização social, das práticas ancestrais, das tradições, dos papéis de cada membro da comunidade indígena do Kunanã, aldeia localizada na Terra Indígena (TI)  Juminã, no município de Oiapoque, interior do Estado do Amapá-AP, assim como apresentar meu olhar individual, mas carregado de coletividade das vozes dos meus ancestrais. O ato de escrever sobre nossa história é fazer ecoar os anseios e dar voz a pessoas que, na sua maioria, já não estão entre a gente fisicamente, mas são vividos, por meio da memória, em nossas lutas. Pautado em relatos, entrevistas e rodas de conversas junto à comunidade indígena do Kunanã, este trabalho busca evidenciar e valorizar o nome de pessoas muito conhecidas dentro dela, assim como algumas práticas bem particulares dessa região. Para refletir e compreender sobre os procedimentos da memória e da memória coletiva, apoiamo-nos em Le Goff (1990), Halbwachs (1968) e Bosi (1987). Para aprofundarmos o nosso conhecimento sobre as etnias do Amapá e do norte do Pará, dialogamos com Vidal (2009), Tassinari (1998), Gallos (2003) por nos ajudarem a entender, lembrar e recontar a história das etnias que habitam a região norte. Recorri ao trabalho dos fotógrafos João Roberto Ripper e Nay Jinknss, ambos brasileiros, para me ajudarem a dialogar com as imagens que acompanham este trabalho como uma forma de “abrir” nosso álbum familiar mostrando e dando nome a todos aqueles que me ajudaram nesse processo de construção da minha “autobiogeografia”, conceito criado pela professora e pesquisadora indígena Fernanda Vieira de Sant’Anna. Por fim, também busco o diálogo com indígenas que se preocupam em contar suas histórias, perpetuando, assim, o legado ancestral, o conhecimento, como Kopenawa (2015), Krenak (2020), Santa Rosa (2020) e Sant’ Anna (2021).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178545 - NATALI FABIANA DA COSTA E SILVA
Externo à Instituição - FERNANDA VIEIRA DE SANT’ ANNA - UERJ
Externo à Instituição - PAULO EDUARDO BENITES DE MORAES - UNIR
Notícia cadastrada em: 06/11/2023 10:18
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