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Banca de DEFESA: ALBERTO MARTINS DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALBERTO MARTINS DE OLIVEIRA
DATA: 31/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: https://youtu.be/M1NK5luw1Xs youtube do PPGCA
TÍTULO:

RESILIÊNCIA E SEQUESTRO DE CARBONO POR FLORESTA MANEJADA NA AMAZONIA ORIENTAL - VALE DO JARI.


PALAVRAS-CHAVES:

efeito estufa, florestal tropical, biomassa, manejo


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O monitoramento da floresta amazônica para estudos de retenção do carbono tem grande importância nas questões climáticas, como o efeito estufa.  Na Amazônia, o manejo florestal pode contribuir para o desmatamento evitado, impedindo a emissão de elevada quantidade de gases, como o CO2, causadores do efeito estuda (GEE). Em parcelas permanentes instaladas pela empresa Jari Florestal em sua área de manejo no vale do Jari e, posteriormente, acompanhadas pela Embrapa, vem sendo realizado, desde 2001, o acompanhamento da dinâmica da recuperação da floresta (mortalidade; inclusão e crescimento das arvores nesse período) após a extração de impacto reduzido realizada pela empresa. Com essas informações, é possível inferir se a floresta já recuperou a biomassa perdida durante e após atividade de coleta e transporte das árvores, e qual a taxa de crescimento das espécies estudadas no período já monitorado. O objetivo do estudo foi avaliar as relações da densidade da madeira e variação diamétrica com a dinâmica populacional de 4 importantes espécies comerciais (acapu, maçaranduba, mandioqueira e quaruba), para estimar a capacidade de recuperação da biomassa e manutenção do estoque de carbono nessas espécies após o manejo. Foram analisados dados de 15 parcelas permanentes de 1 ha cada, onde todas as árvores foram medidas antes e após a extração da madeira, com pelo menos três remedições ao longo de 20 anos de monitoramento. O diâmetro à altura do peito (DAP), foi calculado a partir da medição da circunferência do tronco da árvore, a 1,30 m do solo. As diferentes densidades da madeira têm forte influência na recuperação do carbono florestal, com destaque para as espécies com densidade intermediária (mandioqueira e quaruba). Nessas espécies, o saldo foi positivo e houve acúmulo e sequestro de carbono nas árvores, enquanto para aquelas de densidade superior, o balanço foi negativo. No caso da mandioqueira, a taxa de acúmulo de carbono foi de 251 kg ha-1 ano-1. As árvores com diâmetro intermediário são as que apresentam maior crescimento, enquanto a mortalidade é concentrada nas árvores menores. Isso evidencia que a dinâmica da resiliência de recuperação após o distúrbio intermediário do manejo, é menos dependente das árvores mais grossas. Verifica-se assim, que a associação do manejo de florestas nativas da Amazônia com a emissão/sequestro de carbono é dependente do diâmetro das árvores e da espécie. Portanto, recomenda-se que se busque inserir mais espécies com densidade intermediária da madeira no planejamento de corte, evitando a sobre exploração daquelas de alta densidade, como a maçaranduba. Também se deve concentrar o corte em árvores com diâmetros intermediários, evitando derrubar aquelas mais grossas, que, apesar de contribuir menos com o sequestro de carbono, são muito importantes para manutenção do estoque e possuem um papel insubstituível, como “árvores mãe” da floresta.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2107910 - ALEXANDRO CEZAR FLORENTINO
Externo à Instituição - ANDREZA PEREIRA MENDONÇA - NENHUMA
Presidente - 938.355.586-68 - MARCELINO CARNEIRO GUEDES - EMBRAPA
Externo à Instituição - PERSEU DA SILVA APARÍCIO - UEAP
Notícia cadastrada em: 30/08/2021 16:00
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