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Banca de DEFESA: ZENILDA RODRIGUES DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ZENILDA RODRIGUES DIAS
DATA: 16/11/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Departamento de Pós-graduação-Sala 07
TÍTULO:

CULTURA MILITAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS CIVIS NO AMAPÁ: as implicações da padronização e homogeneidade na diversidade sexual LGBTQIAP+




PALAVRAS-CHAVES:

Educação, Escola militarizada, Militarização, padronização, homogeneidade, cultura militar, diversidade sexual e LGBTQIAP+.


PÁGINAS: 179
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente texto de qualificação apresenta os aspectos teóricos e metodológicos definidos para a dissertação, assim como as discussões sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+ no contexto da padronização e homogeneidade na cultura militar, com os conflitos existentes gerados entre o conservadorismo presente na militarização e os princípios democráticos explícitos na educação brasileira. A militarização das escolas públicas no Amapá se apresenta a partir de um padrão comportamental, que busca a padronização dos corpos, a escola, nesse meio, pode está construindo um processo de negação dos sujeitos, uma vez que os sujeitos são, em si, diversos, violando, assim, o direito à educação. Portanto, é inevitável questionar como os docentes do Ensino Médio, da área de conhecimento de Ciências Humanas, de escolas de gestão compartilhadas abordam as discussões sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+, considerando, dessa forma, a cultura militar. Assim, temos como objetivo geral: Analisar o modo como os docentes do Ensino Médio da área de conhecimento de Ciências Humanas, de escolas de gestão compartilhada, abordam as discussões sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+, considerando as implicações que a cultura militar (nos aspectos de homogeneização e padronização identitária no espaço escolar) no qual estão inseridos profissionalmente. Na perspectiva teórica da dissertação abordaremos a seguinte base teórica: padronização constituinte na cultura militar diante da diversidade sexual LGBTQIAP+, bem como do conservadorismo na educação, compreendendo-o como movimento histórico conflitivo em relação ao fenômeno democrático, em especial na concepção de homogeneidade da cultura militar, tendo a contribuição de autores que são referências nos mais variados conceitos de cultura como: Williams (2011), Geertz (1989); Bourdieu (1975); Castro (2004); além de autores que discutem o conservadorismo e o neoconservadorismo como Burke (2014); Coutinho (2014); Freitas (2018) e Apple (2003); já no estado militar e na militarização teremos a contribuição de: Germano (2011); Ribeiro (2019); Saviani (2008); no que se refere a homogeneidade, autores como Gramsci (2011); Neves (2005), Meszáros (2011); e Freitas (2018) discutindo sobre privatização da educação e sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+ . Autores como Pereira (2022), Junqueira (2013), Louro (2003), Lionço (2008); Rios (2008), tratam sobre os enfrentamentos; também autores como Borrilo (2010), Missiatto (2021) fazem parte das referências e por fim Candau (2003), Saviani (2008) como referências de uma escola mais democrática. Diante disso, trazemos apontamentos Reflexos das ações neoconservadoras e ações democráticas nas discussões sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+ nas escolas militarizadas. E, por fim, os apontamentos sobre a escola como um espaço de resistências e lutas. No caminho metodológico, os escolhidos foram: Tipo de pesquisa: Qualitativa; Bases epistemológicas e procedimentais: Histórico dialética; Lócus e sujeitos das pesquisas: Escolas Estaduais: Antônio Messias, Risalva de Freitas, Igarapé da Fortaleza e Afonso Arinos; os sujeitos são os professores do Ensino Médio da área de conhecimento de ciências humanas; Instrumento e técnica de coleta dos dados: Entrevista; Tratamento e análise dos dados: Hermenêutica dialética. Desse modo, em nossa conclusão os achados revelaram a influência da militarização na prática docente do professor e consequentemente, o impacto dessa prática nas ações de enfrentamento e na discussão sobre a diversidade sexual LGBTQIAP+ no ambiente escolar.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1170580 - ADALBERTO CARVALHO RIBEIRO
Presidente - 1455204 - ALEXANDRE ADALBERTO PEREIRA
Externo à Instituição - WALDIR FERREIRA DE ABREU - UFPA
Notícia cadastrada em: 30/10/2023 10:25
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