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Banca de DEFESA: LUCIANA MARIA MACHADO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA MARIA MACHADO DE SOUZA
DATA: 08/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Bloco K, Sala 01
TÍTULO:

A HISTÓRIA DA IDENTIDADE INFANTIL NO AMAPÁ: NARRATIVAS DE PROFESSORAS QUE ATUARAM NOS JARDINS DE INFÂNCIA NO PERÍODO TERRITORIAL DA DÉCADA DE 1970 (1972- 1980)


PALAVRAS-CHAVES:

 História; Educação; Práticas Pedagógicas.


PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente dissertação trata da história dos jardins de infância no contexto amapaense, tomando por recorte temporal o período de 1972 a 1980.  Expõe como reflexão inicial a problemática: o que revelam as fontes documentais e as práticas pedagógicas das professoras, a partir de suas narrativas, sobre a identidade dos jardins de infância na década de 1970, período territorial do Amapá? Com base nas discussões de Ariès (2018), Cambi (1999), GOMES (2005), Kramer (1992, 2023), Kohan (2003), Kuhlmann Jr. (2013, 2020, 2021), Oliveira (2019), Oliveira- Formosinho (2006), Rosemberg (1992, 2003), entre outros, analisa-se a concepções de infância, criança e educação, institucionalizadas no contexto territorial na década de 1970, concretizada nas práticas pedagógicas cotidianas das professoras e nos documentos normativos e orientadores que definiam a identidade infantil dos jardins de infância do Amapá. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativa, respaldada pela metodologia da História Oral, em consonância ao que propõe Meihy, Holanda (2019) e Alberti (2013, 2004) com dados analisados à luz da abordagem hermenêutica-dialética, a partir das preposições de Minayo (2007, 2014).Os dados foram coletados em fontes documentais e nas entrevistas de história oral realizada com 04 professoras que desenvolveram suas atividades profissionais no Jardim de Infância Meu Pé de Laranja Lima e o Jardim de Infância “O Pequeno Príncipe”, campo empírico dessa pesquisa. A investigação apontou importantes reflexões em torno da temática em questão, que possibilitaram algumas ponderações, destacadas por:  o modelo de pré-escola de caráter assistencialista de cunho compensatório, propagado a partir da década de 1970 pelo governo federal e atravessada por seu projeto militarista-tecnocrata, imprimiu marcas aos jardins de infância do contexto territorial amapaense, uma vez que a falta de compromisso dos governantes locais, e a quase inexistência de legislação específica à educação escolar das crianças pequenas, possibilitou a expansão de vagas, mas desconsiderou a qualidade necessária a esse atendimento; o contexto territorial amapaense da década de 1970, caracterizada por ser sossegado, calmo, com relações de coletivismo e vizinhança marcadas pela afetividade, realidade concreta vivenciada pelas crianças, imprimiu marcas significativas sua pertença étnica e aos seus códigos culturais, presentes principalmente nas brincadeiras e em outras interações estabelecidas com as pessoas com as quais convivia, em espaços que lhes eram comuns, como a casa e a escola;  as concepções de infância, criança e educação, institucionalizadas no contexto territorial para os jardins de infância, nem sempre se traduzem nas práticas pedagógicas operacionalizadas pelas professoras, uma vez que, por carregam consigo condicionantes culturais, políticos e históricos, ao se materializarem no espaço escolar, caracterizado também pela sua subjetividade,  ora consideram a criança como um “ser participante, ora a consideram como um “ser em participação”, opção por vezes explicita nos documentos demandados no período em questão.    


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 432.758.182-87 - ANGELA DO CEU UBAIARA BRITO - UEAP
Interno - 2356177 - ELIANA DO SOCORRO DE BRITO PAIXAO
Externo à Instituição - VITOR SOUSA CUNHA NERY - UEAP
Notícia cadastrada em: 26/08/2023 12:18
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