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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINE PACHECO SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALINE PACHECO SOUZA
DATA: 30/06/2021
HORA: 17:30
LOCAL: UNIFAP-https://meet.google.com/enh-mtyt-jmb?hs=224
TÍTULO:

GÊNERO, VIDA E ESCOLA: narrativas decoloniais sobre violência, pelo olhar de jovens egressas da rede básica de ensino.


PALAVRAS-CHAVES:

gênero, violência de gênero, decolonialidade, práticas pedagógicas decoloniais, juventude.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O gênero, na decolonialidade, é compreendido como meio e resultado da violência colonial que atinge as comunidades de Abya Yala, mas, de modo específico e intenso, as mulheres. Nesse sentido, gênero e violência assumem um significado único associado ao patriarcado colonial, capitalista e moderno. A presente pesquisa parte, então, do seguinte problema: como as narrativas das jovens egressas da rede básica de ensino identificam e compreendem as violências de gênero em suas trajetórias pessoais e escolares? Com o objetivo de analisar as contribuições dessas narrativas para uma perspectiva decolonial sobre a violência de gênero. Os direcionamentos da pesquisa, tendo em vista os objetivos específicos consideram: a) investigar os conceitos de gênero, violência de gênero e práticas pedagógicas pela perspectiva decolonial com a finalidade de compreender as categorias de análise da investigação; b) identificar como as narrativas pessoais e escolares das jovens egressas da rede básica de ensino, posicionam a violência de gênero contribuindo para uma compreensão social decolonial; c) apresentar as contribuições das práticas pedagógicas decoloniais para a superação da violência de gênero no âmbito da vida e da escola. As principais bases teóricas da pesquisa se concentram nas categorias gênero, violência de gênero e práticas pedagógicas decoloniais. Para explicar a concepção de gênero na decolonialidade a pesquisa se respalda nos estudos de Ochy Curiel (2019), Maria Lugones (2019) e Rita Segato (2016). Para conceituar a violência de gênero tem-se como marco teórico os estudos de Segato (2016) e por fim, definindo as pedagogias decoloniais as contribuições de Adriane de Lima (2019) e Catherine Walsh (2017). A pesquisa é de abordagem qualitativa, do tipo narrativa, com método de coleta de dados baseados em círculos de diálogo, entrevistas narrativas e diários de campo. Para a análise de dados será utilizada a técnica de análise crítica do discurso, de modo que as narrativas sejam compreendidas em correlação com as dinâmicas políticas e ideológicas dos contextos inclusos, com vistas a garantir uma intepretação ajustada à opção decolonial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1455204 - ALEXANDRE ADALBERTO PEREIRA
Interno - 432.758.182-87 - ANGELA DO CEU UBAIARA BRITO - UEAP
Externo à Instituição - LÚCIA ISABEL CONCEIÇÃO SILVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 18/06/2021 15:53
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