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Banca de QUALIFICAÇÃO: JAQUELINE NASCIMENTO DA SILVA REIS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAQUELINE NASCIMENTO DA SILVA REIS
DATA: 16/03/2021
HORA: 15:00
LOCAL: UNIFAP-https://meet.google.com/mkz-iwxa-nva
TÍTULO:
A‌ ‌EDUCAÇÃO‌ ‌BILÍNGUE‌ ‌PÚBLICA‌ ‌NA‌ ‌FRONTEIRA‌ FRANCO-BRASILEIRA:‌ ‌contextos‌ ‌e‌ ‌concepções‌ 
 

PALAVRAS-CHAVES:

Política Educacional. Políticas Linguísticas. Educação Bilíngue. Modernidade.


PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente estudo tem como objetivo central analisar a concepção de educação bilíngue que subjaz os programas escolares bilíngues, em especial o projeto implementado no Amapá, tendo como elementos norteadores os discursos globais para a educação do século XXI. Nosso problema de pesquisa: sendo a linguagem um campo de disputa, qual a concepção de educação bilíngue que subjaz os programas escolares bilíngues, a partir dos discursos globalizantes para a educação do século XXI em nome da qualidade do ensino? Partimos do pressuposto de que, em nome da qualidade do ensino, várias tendências circularam nos anos de 1990, período em que os assuntos educacionais estavam no centro das disputas internacionais, e a Educação Bilíngue se apresenta como uma tendência fruto dessas discussões. Ao mesmo tempo, a fronteira Amapá/Brasil e Guiana Francesa/França estreitavam suas relações através de políticas para a cooperação em frentes diversas, sendo o ensino de línguas uma delas. No âmbito mundial, a multiplicidade das línguas era apontada como uma das problemáticas a serem superadas para a educação do século XXI, necessitando que países, como o Brasil, buscassem medidas que fomentassem o ensino de línguas estrangeiras em seu território. Em razão disso, tendências para o ensino de línguas foram surgindo pelo mundo, com o intuito de atender às exigências da globalização e melhoria da qualidade da educação. Assim, propagou-se a implantação de programas escolares bilíngues, chegando, em 2018, na Amazônia Amapaense. Esta pesquisa documental fundamenta-se nas discussões teóricas de Lima (2004), Shiroma, Campo e Garcia (2005), Shiroma, Moraes e Evangelista (2007), Evangelista (2013) e Saviani (2017) sobre o conceito de Estado e Política Educacional; e sua interseção com os conceitos de política linguística e glotopolítica propostos por Guespin e Marcellesi (1986), Cooper (1997), Calvet (2002), Marcellesi (2003), Blanchet (2008) e Lagares (2018), para entendimento das relações entre Estado, língua e poder. Assim como os estudos sobre educação bilíngue desenvolvidos por Megale (2005), Savedra (2009), Mello (2010) e Beacco et al. (2016). Salientamos que com os preceitos da análise de conteúdo explicitada por Moraes (1999) e Bardin (2016) tencionamos a elucidar os caminhos percorridos nos contextos influência e produção de textos, descritos pela abordagem do Ciclo de políticas proposta por Mainardes (2006). Nossas inferências apontam políticas implementadas sob forte influência de Organismos Internacionais sobre os assuntos educacionais, principalmente na disseminação de tendências para o ensino, com o discurso de inserção dos cidadãos em uma nova era moderna, na qual o domínio de uma língua estrangeira seria um fator que potencializa a produtividade do sujeito e garante a competitividade entre os países desenvolvidos, com foco na gestão dos espaços linguísticos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1453693 - ANDRE RODRIGUES GUIMARAES
Externo à Instituição - CAMILA CARACELLI SCHERMA - NENHUMA
Presidente - 2010780 - ILMA DE ANDRADE BARLETA
Externo à Instituição - TELMA CRISTINA DE ALMEIDA SILVA PEREIRA - UFF
Notícia cadastrada em: 02/03/2021 12:45
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