Notícias

Banca de DEFESA: ANTONIO MATEUS PONTES COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO MATEUS PONTES COSTA
DATA: 21/12/2021
HORA: 09:30
LOCAL: https://meet.google.com/tfu-vgbu-zbf
TÍTULO:

PEDAGOGIA DECOLONIAL E ARTE EDUCAÇÃO: transgressões e enfrentamento da LGBTfobia na educação


PALAVRAS-CHAVES:

Decolonialidade; Pedagogia Decolonial; Arte Educação; LGBTfobia.


PÁGINAS: 134
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente dissertação tem como centralidade o debate sobre o enfrentamento e a transgressão da LGBTfobia, como potencialidade gerada da convergência entre a Pedagogia Decolonial e a Arte Educação, junto a perspectivas de professoras e professores de Arte da rede estadual de ensino do estado do Amapá. A Pedagogia Decolonial se apresenta como uma possibilidade rebelde e revolucionária para a superação das marcas coloniais presentes nos aspectos sociais, políticos, pedagógicos, epistemológicos, ontológicos e históricos. Portanto, alinhados a Decolonialidade e a Arte Educação, buscaremos compreender quais as possibilidades pedagógicas, alinhadas a decolonialidade, que podem ser visualizadas na arte educação de forma a ocasionar enfrentamentos à LGBTfobia?. Assim, temos como objetivo geral identificar, a partir de arte educadores da rede estadual de ensino do Amapá, possiblidades pedagógicas que ocasionam o enfrentamento à LGBTfobia. Na perspectiva teórica da dissertação abordamos a seguinte base teórica: a Decolonialidade conforme Quijano (2005; 2009), Mignolo (2008; 2014), Grosfoguel (2012), Santos (2009) e Fanon (1968; 2008). Os apontamentos da Pedagogia Decolonial, a partir de Walsh (2009; 2013; 2017; 2019), Mota Neto (2015); Freire (1967; 1987), hooks (2017) e McLaren (2000). Arte Educação junto das reflexões de Moura (2018; 2019); Barbosa (2005), Subtil (2009), Nascimento (2005) e Nascimento (2017). E, por fim, os apontamentos sobre LGBTfobia como sendo uma marca da colonização, a partir de Curiel (2013) e Lugones (2008). No caminho metodológico escolhemos a abordagem qualitativa, como técnica de coleta de dados a entrevista semi-estruturadas que foram realizadas de maneira virtual com Professores de Artes da rede pública estadual de ensino do Amapá. Sustentamos a análise dos dados através da Hermenêutica-Dialética (MINAYO, 1992). Ao final trazemos como resultados as percepções e compreensões dos colaboradores da Silva (2021); Ribeiro (2021); dos Santos (2021) e Coelho (2021), que nos apontaram existência de potencialidades e impedimentos no limiar da discussão sobre LGBTfobia na educação, bem como indicam que a Arte Educação em consonância com a possibilidade da Pedagogia Decolonial, conseguem transgredir e enfrentar a LGBTfobia, a partir de perspectivas rebeldes e transformadoras, alinhadas a perspectiva do debate da diversidade de sexualidade e gênero, geradas por um movimento decolonial. Em nossa conclusão discutimos os achados que tangenciam essa investigação e discorremos sobre as indicações de debatermos as perspectivas de formação continuada com o objetivo de oportunizar as conversas sobre LGBTfobia, diversidade de sexualidade e identidade de gênero.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1455204 - ALEXANDRE ADALBERTO PEREIRA
Interno - 432.758.182-87 - ANGELA DO CEU UBAIARA BRITO - UEAP
Externo à Instituição - LÚCIA ISABEL CONCEIÇÃO SILVA - UFPA
Notícia cadastrada em: 02/12/2021 21:43
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2024 - UNIFAP - sig.unifap.br.srv1inst1