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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSA MARIA VILHENA FARIAS DIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSA MARIA VILHENA FARIAS DIAS
DATA: 22/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Bloco K, Sala 03
TÍTULO:

“SÃO VÁRIAS LÍNGUAS QUE FALAMOS”: percepções sobre o multilinguismo no curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá

 


PALAVRAS-CHAVES:

Povos indígenas do Amapá e norte do Pará; Multilinguismo; Ensino Superior; Licenciatura Intercultural Indígena; UNIFAP.


PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente Dissertação de Mestrado tem por objetivo central analisar as percepções de docentes e acadêmicos do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII), da Universidade Federal do Amapá, sobre o contexto multilíngue em que estão inseridos nas etapas de trabalho e formação acadêmica. A Licenciatura Intercultural Indígena é um curso de nível superior para a formação de professores indígenas. Uma de suas profundas características é a considerável diversidade linguística e cultural que existe no seu interior, pois atende estudantes indígenas pertencentes a nove povos diferentes, que habitam o Amapá e o norte do Pará, falantes de, no mínimo, nove línguas diferentes. Existe uma grande demanda das comunidades indígenas pelo alcance da formação em nível superior nessa região de fronteira, porém, ao ingressarem na universidade, deparam-se com várias barreiras, dentre elas, sociais, culturais e linguísticas. Pelo fato de o curso ser ofertado em um contexto multilíngue, entende-se ser importante valorizar e incluir durante o processo de formação de professores indígenas as línguas representadas por cada etnia do curso. Vale ressaltar, que a diversidade presente no curso também favorece a troca de experiências e conhecimentos que podem enriquecer o processo de aprendizagem e valorizar as diversas línguas dos sujeitos envolvidos. Para responder o problema de pesquisa, pretende-se inicialmente problematizar as bases teóricas e conceituais das epistemologias da educação intercultural e sua relação com o ensino superior dos povos indígenas; verificar as legislações e as políticas educacionais voltadas para a implementação das Licenciaturas Interculturais Indígenas no Brasil; refletir sobre a importância política, cultural e epistêmica da utilização das línguas indígenas no decorrer do processo de ensino e aprendizagem do CLII. Assim, propomos uma abordagem qualitativa e um estudo de caso, utilizando como instrumento de geração de dados a observação e entrevistas semiestruturadas, adotando como técnica para análise de dados a análise de conteúdo. Logo, a partir das experiências, vivências e desafios de contatos linguísticos entre docentes e acadêmicos durante o processo de aprendizagem, que serão descritos nessa pesquisa, será possível estabelecer debates e reflexões no meio científico e social com o intuito de chamar a atenção para as políticas públicas e educacionais que garantam o direito, a participação e a permanência dos povos indígenas dentro das universidades brasileiras, com respeito à diversidade étnica, linguística e cultural desses povos, conforme preveem as legislações educacionais, principalmente, pós Constituição Federal de 1988.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1885813 - ANTONIO ALMIR SILVA GOMES
Interno - 2104123 - DEBORA MATE MENDES
Presidente - 2063742 - TADEU LOPES MACHADO
Notícia cadastrada em: 04/04/2024 16:19
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