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Banca de DEFESA: JULIANE SILVA GIUSTI DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANE SILVA GIUSTI DA ROCHA
DATA: 21/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Pós-graduação-Sala 01
TÍTULO:

PARA ALÉM DO NHEENGATU: POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA PARA POVOS INDÍGENAS DO AMAPÁ (1974-1988)


PALAVRAS-CHAVES:

Cimi. Políticas Educacionais. Políticas Linguísticas. Povos indígenas. Estado.


PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Neste estudo buscamos elucidar as políticas linguísticas e educacionais adotadas, entre os anos de 1974 e 1988, pelo Estado e pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) junto aos os povos Karipuna e Galibi-Marworno, situados no município do Oiapoque-AP. Trata-se de pesquisa qualitativa e documental, em que foram analisados textos elaborados por agentes do Estado e da Igreja, bem como pelos próprios indígenas e publicados em: jornais, cartilhas escolares, atas de assembleias, livros de orientação para professores, pareceres, propostas de cursos, relatórios de atividades, avaliações, livros didáticos, entre outros. Tais fontes de pesquisa foram levantadas e coletadas em dois lugares: a) no repositório digital Hemeroteca Indígena; e b) na Secretaria de Estado da Educação do Amapá. Para exploração das fontes, utilizamos a Análise Crítica do Discurso (ACD), que desneutraliza crenças que dão suporte às estruturas de dominação e pressupõe que o discurso deve ser entendido como linguagem e prática social (FAIRCLOUGH, 2001). O estudo analisa as mudanças e permanências no âmbito das políticas linguísticas e educacionais elaboradas e executadas pelo Estado e pelo Cimi no período de 1974 a 1988. Nosso estudo demonstra que o Conselho Indigenista objetivava garantir, por meio de um novo modelo de educação escolar, o direito à diversidade linguística dos indígenas, enquanto que o Estado, dentro do recorte examinado, instituiu uma educação escolar que buscava dissolver a cultura dos indígenas e impor o monolinguismo em Português. Portanto, o estudo se torna relevante por abordar historicamente as políticas linguísticas e educacionais voltadas para esta parcela da população brasileira que vem sendo violentada e invisibilizada, bem como por fomentar novas pesquisas no campo da história da educação indígena, no contexto amazônico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1170582 - CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
Interno - 1509103 - HELENA CRISTINA GUIMARAES QUEIROZ SIMOES
Presidente - 2364584 - SIDNEY DA SILVA LOBATO
Interno - 2063742 - TADEU LOPES MACHADO
Notícia cadastrada em: 04/11/2022 09:15
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