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Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA DO SOCORRO ROCHA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA DO SOCORRO ROCHA DA SILVA
DATA: 25/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: por meio remoto - link LINK: https://meet.google.com/cih-ypwn-adm
TÍTULO:

NARRATIVAS DIGITAIS SOBRE LETALIDADE POLICIAL NO AMAPÁ


PALAVRAS-CHAVES:

internet; violência, polícia, cidadania; fronteira


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Relações Internacionais
RESUMO:

Minhas reflexões acerca do campo na internet se deram a partir da minha inserção na pesquisa que relaciona mídia, criminalidade e violência no Amapá, estado com o maior índice de letalidade policial do país a cada 100 mil habitantes (CARDOSO, 2022. Esta pesquisa optou  assim fazer uso de uma antropologia no digital e produzir uma etnografia explorando publicações de caráter noticiosos, as chamadas jornalísticas e os comentários proferidos em notícias que abordam a violência policial em duas páginas do Facebook que se propõe a divulgar os acontecimentos do estado: “Correio Amapaense,” que apresenta o lema de “jornalismo em tempo real, 24h por dia” e “Bom dia Amazônia, Jornal do AP e G1 AP,” a página oficial do Jornalismo da Rede Amazônica, emissora afiliada da Rede Globo. Os dados expostos aqui foram retirados do meu caderno de campo que existe dede 2021, para fazer um enfoque analítico etnográfico que se baseia na compreensão das categorias construídas pelos atores sociais e na interpretação dos contextos específicos de onde surgem (MALINOWSKI, 1975; GEERTZ, 1989; PEIRANO, 1993; SAHLINS, 1997) perpassando aqui pela instituição da Polícia Militar do Amapá, o corpo de quem morre pela polícia, e o público que recebe essas informações. Concentra-se nas formas concretas pelas quais a violência policial do estado do Amapá, penetra certos corpos e vidas de certos sujeitos, por meio de fronteiras simbólicas que determinam quem merece morrer e quem merece viver. Essas fronteiras se dão a partir de categorias que expressam uma espécie de positivação e autorização coletiva desse tipo de violência que ajuda a legitimar o modus operandi da atuação policial no cenário de insegurança pública do estado. Também delineiam práticas sociais nos quais as diferenças são construídas, reforçadas e perpetuadas e interseccionam com os dilemas sobre a cidadania no Brasil. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2031282 - MARCUS ANDRE DE SOUZA CARDOSO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 24/03/2024 16:45
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