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Banca de DEFESA: SILVIA CLAUDIA CUNHA MAUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA CLAUDIA CUNHA MAUES
DATA: 11/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITORIO DO CEPA
TÍTULO:

SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NA FRONTEIRA DO AMAPÁ E GUIANA FRANCESA: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE


PALAVRAS-CHAVES:

Vigilância Epidemiológica; Áreas de Fronteira, Software; Brasil; Guiana Francesa


PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Relações Internacionais
RESUMO:

Nas últimas três décadas, o aumento da incidência das doenças emergentes e reemergentes com potencial epidêmicos, refletiu em parte do fenômeno da globalização, que proporcionou o aumento das relações mundiais e flexibilização às barreiras nas fronteiras. A saúde global em busca da segurança sanitária fez a comunidade internacional redefinir as normas do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), em busca do aprimoramento dos serviços de vigilância em saúde dos países. O objetivo deste relatório técnico foi analisar o Sistema de Vigilância Epidemiológica (VE) existente na fronteira do Amapá e Guiana Francesa, nas cidades gêmeas de Oiapoque (BRA) e Saint Georges (FR). Os caminhos metodológicos compreenderam, uma pesquisa bibliográfica e documental sobre as políticas de VE praticados no Brasil e na França. Após essa etapa foi realizado um levantamento situacional das condições sócio-sanitária, com enfoque na ocorrência das doenças e agravos de notificação compulsória de cada país. Foram utilizadas as bases de dados secundários brasileiras (SINAN, SIVEP malária, SIVEP influenza) e da Guiana Francesa através de boletins, relatórios e sites oficiais da. Na pesquisa de campo foram coletados dados a partir de aplicação de questionários bilíngues e entrevistas com gestores e técnicos de ambos os países, que também puderam compartilhar sobre a percepção a respeito da cooperação em saúde e o intercâmbio de informações epidemiológicas. Resultados: foi possível perceber que em ambos os países há instrumentos legais e competências bem definidas acerca das atividades da VE, e que se mostram descritas nas legislações, de forma a atender as recomendações do RSI (2015). Porém, em escala local de implementação desses serviços, evidenciou-se fragilidades mais acentuadas nas capacidades estruturantes e operacionais da VE, especificamente do lado brasileiro. A barreira linguística, rotatividade de pessoal e ausência de protocolos oficiais entre os países, foram citadas pelos expoentes, como um dos fatores que impede os avanços na cooperação transfronteiriça. Do ponto de vista epidemiológico, similaridades foram observadas, entre os dois países vizinhos, porém não se deve considerar essa região uniformemente, pois é uma fronteira dinâmica, que apresenta outros agravos de interesse de saúde pública comuns, mas que ainda não constam o monitoramento transfronteiriço, como a Leishmaniose por exemplo. Dessa forma, como contribuição acadêmica é apresentado um protótipo de um software, denominado de “Sistema de Vigilância de Agravos na Fronteira” (VIGIFRONTEIRA), que visa fortalecer as estratégias de monitoramento em saúde entre o Amapá e Guiana Francesa.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2361764 - CARMENTILLA DAS CHAGAS MARTINS
Presidente - 1005983 - JODIVAL MAURICIO DA COSTA
Externo à Instituição - PAULO CESAR PEITER - Fiocruz - RJ
Notícia cadastrada em: 17/01/2020 11:30
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