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Banca de QUALIFICAÇÃO: IANA KEILA LIMA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IANA KEILA LIMA DOS SANTOS
DATA: 28/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: AUDITORIO DO CEPA
TÍTULO:

LUGARES DE MEMÓRIA: UMA ANÁLISE SOBRE O OLHAR DOS POVOS INDÍGENAS NOS ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS DO ESTADO DO AMAPÁ (2002-2019).


PALAVRAS-CHAVES:

fronteira, museu, memória, cultura e territorialidade.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Relações Internacionais
RESUMO:

A temática indígena tem sido um campo de investigação bastante promissor para estudos e pesquisas. No estado do Amapá estão abrigadas nove etnias indígenas. Ao longo do processo histórico, esses povos sempre lutaram por seus territórios e para conservar suas práticas sociais e culturais, repassando através de geração em geração os conhecimentos simbólicos de seu povo. Nesta perspectiva, os museus são instituições antigas da humanidade, lugares de guarda e de preservação da memória. Esses lugares proporcionam, por meio de suas narrativas museológicas, a construção social e cultural, cujo acervo é composto por bens materiais e imateriais que expressam e traduzem o modo de vida, socialmente apreendido por determinados grupos humanos. A pesquisa objetiva analisar as instituições museológicas enquanto zona de contato entre os diversos povos e culturas e como um espaço de territorialidade escolhido pelos povos indígenas para abrigarem as memórias culturais de seu grupo étnico, compreendendo as motivações, as percepções e os sentimentos resguardados nesses espaços museais. Os sujeitos desta análise serão os representantes das etnias indígenas que participaram da construção dos museus Sacaca (Macapá) e do Kuari (Oiapoque). Será realizado o levantamento bibliográfico com uma análise sobre os museus e os grupos étnicos envolvidos na narrativa museológica. Desta forma, os espaços museais podem ser vistos como locais de fronteira de memória, de intercâmbio de valores, o lugar do nós e dos outros, os lugares que aproximam ou distanciam, de encontros e desencontros, de nacionalidades, de representação de culturas que concebem histórias de vida, de costumes e de práticas sociais. Afinal, é necessário enxergar as outras culturas, no caso a população indígena, como sendo a protagonista dessas instituições e, dessa forma, reconhecer e fortalecer a diversidade cultural, propondo diretrizes que norteiam a política cultural de museus do estado do Amapá.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1170582 - CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
Interno - 1880187 - HANDERSON JOSEPH
Presidente - 2031282 - MARCUS ANDRE DE SOUZA CARDOSO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 16/01/2020 13:48
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