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Banca de DEFESA: LIVIA VERENA CUNHA DO ROSARIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIVIA VERENA CUNHA DO ROSARIO
DATA: 22/03/2019
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITORIO DO CEPA
TÍTULO:

INTERSECCIONALIDADE E FRONTEIRA: MULHERES NEGRAS MIGRANTES NA AMAZôNIA FRANCO-AMAPAENSE

 


PALAVRAS-CHAVES:

Fronteira. Alteridade. Migração. Interseccionalidade. Mulheres

 


PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Relações Internacionais
RESUMO:

A Fronteira possibilita diversos olhares. Ela é compreendida como espaço de alteridade, plural e híbrida. Estar no limiar, habitar a fronteira expõe a vontade de incorporar e incorporar-se à alteridade, é o desejo de conciliar-se com o diferente. Sendo assim, a perspectiva adotada para as reflexões aqui expostas é a interseccionalidade, quer dizer, a sobreposição ou intersecção de identidades sociais e sistemas relacionados de opressão, dominação ou discriminação. Partindo da hipótese de que a interseccionalidade pode ser relevante na compreensão da experiência social das mulheres migrantes e dos mais diferentes sujeitos sociais da contemporaneidade, este trabalho procura analisar uma tríplice dimensão da intersecção mulher-negra-migrante em situação de fronteira na Amazônia Franco-Amapaense. Esta investigação pretende mostrar que as mulheres migrantes ao cruzarem as fronteiras da Amazônia, por conseguinte, do Amapá, também atravessam diferentes formas de subalternização que se entrecruzam no processo de adaptação e sobrevivência. Portanto, o objetivo desta pesquisa é analisar como se articulam as categorias de gênero, raça, classe e nacionalidade com base nas trajetórias de vida de sete mulheres migrantes, contribuindo para capturar as consequências estruturais e dinâmicas dessas interações nas fronteiras, além de proporcionar reconhecimento e lugares de fala a essa coletividade historicamente marginalizada e silenciada. A partir das entrevistas semiestruturadas realizadas em Macapá e Oiapoque, no estado do Amapá, com sete mulheres migrantes de Guadalupe, Guiné Bissau, Camarões, Angola e República Dominicana, foi possível discutir o aspecto humano da questão fronteiriça, evidenciando a mobilidade feminina e destacado como os estudos migratórios podem contribuir para o combate do racismo no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2361764 - CARMENTILLA DAS CHAGAS MARTINS
Externo à Instituição - DENISE FAGUNDES JARDIM - UFRGS
Presidente - 1880187 - HANDERSON JOSEPH
Notícia cadastrada em: 22/01/2019 15:45
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