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Banca de DEFESA: MARCOS JESSE LOPES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS JESSE LOPES DA SILVA
DATA: 16/05/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual (Google Meet)
TÍTULO:

PATRIMÔNIO CULTURAL NO ENSINO DE HISTÓRIA: a Fortaleza de São José de Macapá como fonte de conhecimento na ressignificação do Patrimônio Histórico em uma escola de Campinas-SP.


PALAVRAS-CHAVES:

patrimônio histórico, educação patrimonial, ensino de História, memória, história local.


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Conhecer mais a respeito de determinado patrimônio cultural pode gerar uma maior
relação de pertencimento com a cultura material e, consequentemente, com o passado
histórico. Isso possibilita um contato mais consciente, no sentido de que toda a
sociedade deve ter o cuidado de preservá-lo. Partindo desse pressuposto, objetiva-se
promover a educação patrimonial utilizando a Fortaleza de São José de Macapá como
forma de valorização do patrimônio cultural e histórico no ensino de História, bem
como contribuir para uma formação crítica dos discentes, inventiva e reflexiva sobre o
seu passado, com a finalidade de dirimir processos de destruição do patrimônio
histórico-cultural. Para tanto, esta dissertação de mestrado propôs como produto o
desenvolvimento de uma proposta metodológica pautada nos princípios da educação
patrimonial, composta pela cartilha “Conhecer para preservar: a Fortaleza de São José
de Macapá” e por uma exposição fotográfica sobre essa fortificação, que foi aplicada a
alunos do 7º ano do ensino fundamental em uma escola particular do município de
Campinas-SP no formato de ação educativa. Os estudantes demonstraram interesse pela
temática voltada para a educação patrimonial, que foi avaliada de forma positiva e gerou
os resultados esperados, observando-se um novo olhar sobre sua concepção a respeito
dos bens culturais, obtido a partir da participação na ação educativa que apresentou um
objeto cultural (Fortaleza de São José de Macapá), um patrimônio histórico, até então
desconhecido por eles. Na análise que realizaram em relação ao processo da construção
dessa fortificação, puderam compreender mais do que o tipo de arquitetura, os materiais
construtivos utilizados na edificação do monumento e o período em que ela foi
construída. Isso porque demonstraram reconhecer, acima de tudo, o valor dos grupos
sociais que participaram da construção da fortaleza – aos quais, por muito tempo, a
historiografia oficial classificou como “subalternos” e “grupos iletrados”, como é o caso
de indígenas e negros –, fundamentais para o processo de desenvolvimento cultural,
social e econômico não somente da região Norte, mas em todo o território brasileiro.
Além disso, a aplicação da ação educativa proposta neste trabalho promoveu a
integração de técnicas e atividades, possibilitando ao aluno se apropriar de conceitos
históricos com temas que envolvem a cultura material, dessa forma, adquirindo um
papel fundamental no processo de incremento da autonomia do estudante na
aprendizagem histórica


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1991147 - ANDRIUS ESTEVAM NORONHA
Presidente - 2361764 - CARMENTILLA DAS CHAGAS MARTINS
Externo ao Programa - 2028454 - MARCOS VINICIUS DE FREITAS REIS
Notícia cadastrada em: 08/05/2023 10:00
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