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Banca de DEFESA: ARIADNA LAFOURCADE PRADA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIADNA LAFOURCADE PRADA
DATA: 10/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amazonas
TÍTULO:

Cassia grandis L. f (extrato hidroetanólico dos frutos): desenvolvimento farmacêutico e atividade farmacológica (hipoglicemiante).


PALAVRAS-CHAVES:

Cassia grandis, toxicidade, diabetes, glicosidase, lipase, nanotecnologia, nanopartículas, nanodispersão, citotoxicidade.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução- Cassia grandis L.f é uma espécie medicinal utilizada por diversas populações da América Central, do Caribe e da América do Sul, especialmente no Brasil. Os frutos tem mostrado utilidade em doenças digestivas, anemia e como hipoglicemiante. Embora tem sido utilizada durante séculos, ainda não foram realizados, estudos para avaliar sua toxicidade, sua utilidade como hipoglicemiante, nem foram reportados estudos de formulações farmacêuticas usando extratos desta planta. Objetivos- Neste estudo foi realizada a obtenção e caracterização física, química, farmacológica e toxicológica do extrato hidroetanólico dos frutos de Cassia grandis (CgE). Realizou-se também a formulação e caracterização de nanodispersões com atividade hipoglicemiante. Materiais e métodos- a preparação de CgE foi realizada por maceração usando etanol 70%. Avaliou-se a composição química qualitativa e quantitativa do CgE. Em seguida foi realizada a avaliação da toxicidade oral aguda e subaguda, e a avaliação da atividade antioxidante e hipoglicemiante. Foi avaliado o efeito inibidor de lipase pancreática e da alfa-glicosidase, como possíveis mecanismos envolvidos na ação hipoglicemiante do CgE. Posteriormente, realizou-se o desenvolvimento, caracterização, avaliação da estabilidade e da atividade farmacológica de uma nanodispersão do CgE. Resultados e discussão- No CgE foi detectado a presença de fenóis, flavonoides, cumarinas, saponinas, e terpenoides. O CgE apresentou um potente efeito hipoglicemiante nos modelos farmacológicos empregados, provávelmente por mecanismos antioxidantes e de inibição da enzima alfa-glicosidase (IC50=32,30 ± 1,30). O CgE não mostrou toxicidade oral aguda (2000 mg/kg) nem subaguda (1000 mg/kg) durante 28 dias em ratos Sprague Dawley. A nanodispersão desenvolvida com CgE apresentou tamanho de partícula inferior a 110 nm, e uma excelente estabilidade física e química durante um ano. A nanodispersão apresentou efeito hipoglicemiante e inhibidor da lipase pancreática (IC50=0,58 ± 0,02). O potencial antioxidante da nanodispersão foi maior do que o CgE. A partir dos resultados obtidos sugere-se que os mecanismos envolvidos no processo de redução dos níveis de glicose da nanodispersão deve-se ao efeito antioxidante e a inibição de alfa-glicosidase, que provavelmente é potencializado, pela liberação mais lenta do princípio ativo das nanopartículas. Conclusões- A partir dos resultados obtidos, sugere-se que as formulações farmacêuticas obtidas foram estáveis, apresentando atividade hipoglicemiante significativa. Assim sendo, essas formulações podem ser empregadas como coadjuvantes no tratamento da diabetes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO LUIZ RIBEIRO BOECHAT LOPES - UFAM
Externo à Instituição - EMERSON SILVA LIMA - USP
Presidente - 2509110 - JOSE CARLOS TAVARES CARVALHO
Externo à Instituição - MARIA KATHERINE SANTOS DE OLIVEIRA - UFAM
Externo à Instituição - TATIANE PEREIRA DE SOUZA - UFRGS
Notícia cadastrada em: 27/01/2020 13:43
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