Notícias

Banca de DEFESA: BIANCA LIFFEY BRITO MARINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA LIFFEY BRITO MARINO
DATA: 02/10/2020
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

PLANEJAMENTO DE PROTÓTIPOS CANDIDATOS A FÁRMACOS PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON: AVALIAÇÃO in silico E in vivo


PALAVRAS-CHAVES:

 Palavras-Chave: Produtos naturais, Parkinson, Zebrafish.


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa que acomete a sociedade, principalmente em indíviduos acima de 60 anos, sendo a sua fisiopatologia caracterizada pela morte dos neurônios dopaminérgicos diminuindo assim a produção de dopamina. Uma das formas de tratamento da DP é a inibição da monoamina oxidase B (MAO-B), em que estudos recentes identificaram produtos naturais com essa atividade. Uma das formas mais seguras e rápidas para estudar a DP é utilizando o modelo animal ZebraFish, pois possui a estrutura cerebral do sistema dopaminérgico tendo mais de 80% de compatibilidade com o ser humano. Objetivo: Assim, o objetivo do estudo foi planejar moléculas, por meio de metodologias in silico, com atividade inibitória da MAO-B, baseando-se em produtos naturais, realizar a síntese e testá-las in vivo. Metodologia: Foi feita uma busca na literatura sobre produtos naturais antiparkinsonianos; posteriormente, foram selecionados quatro para estudos, in silico, de derivação de farmacóforo, predição de propriedades farmacocinéticas e toxicológicas e docking molecular. Com isso foi possível planejar três moléculas com possível atividade inibitória da MAOB e sintetizá-las, afim de realizar os testes in vitro e in vivo. Resultados e discussões: Foram selecionados 4 produtos naturais que apresentaram em estudos in vitro e/ou in vivo atividade antiparkinsoniana e o medicamento Selegilina que foi utilizado como molécula padrão para comparação no estudo in silico. Para as análises farmacocinéticas, os produtos naturais apresentaram resultados satisfatórios e, para a predição de propriedades toxicológicas, os produtos naturais apresentaram entre baixa ou nenhuma toxicidade. No docking, molecular todos os produtos naturais interagiram com mais de três aminoácidos do sítio ativo da MAO-B indicando que possuem interação com a enzima e sugerindo a provável atividade inibitória. Após as análises, foi selecionado o Amburosídeo A, como protótipo para as modificações e, então, 3 análogos (PMC1, PMC2 e PMC3) foram obtidos com resultado entre média e boa viabilidade sintética e todos os três apresentaram predição de atividade de inibição da MAO. Posteriormente, os protótipos foram sintetizados, e devido a PMC3 não ter estudos de atividade descritos na literatura, esta foi selecionada para o ensaio de toxicidade aguda in vivo em modelo Zebrafish. Conclusões: As moléculas planejadas apresentaram bons resultados in silico, além de possuirem boa viabilidade sintética, também não manifestaram toxicidade em Zebrafish, sendo um possível candidato a fármaco seguro.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1867989 - IRLON MACIEL FERREIRA
Externo à Instituição - JOSIVAN DA SILVA COSTA - UFPA
Presidente - 2988975 - LORANE IZABEL DA SILVA HAGE MELIM
Notícia cadastrada em: 21/09/2020 12:36
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2024 - UNIFAP - sig.unifap.br.srv2inst1