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Banca de DEFESA: PAULO ROSSI DA SILVA PIMENTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO ROSSI DA SILVA PIMENTA
DATA: 28/06/2024
HORA: 10:00
LOCAL: BLOCO PÓS GRADUAÇÃO
TÍTULO:

Cenário epidemiológico de casos notificados de sífilis materna e congênita no estado
do Amapá, Amazônia Brasileira


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chaves: Sífilis; Sífilis Congênita; Epidemiologia; Amapá.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, curável e exclusiva do ser
humano. Quando não tratada ou tratada de forma inadequada, evolui para estágios de maior
gravidade, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo humano. Sua principal via
de transmissão é por meio do contato sexual nas relações desprotegidas. Quando não tratada
ou tratada de forma inadequada, pode ocorrer a transmissão vertical da gestante para o
concepto sífilis congênita. Objetivou-se com esse estudo caracterizar o cenário
epidemiológico da sífilis materna e congênita no Estado do Amapá, Amazônia Brasileira, no
período de 2018 a 2023. É uma pesquisa epidemiológica, descritiva, de cunho documental e
com abordagem quantitativa. A análise de significância das diferenças entre os anos em
estudo foi feita com o Teste do Qui-quadrado de Pearson para k amostras independentes e o
Teste da Razão de Verossimilhança, considerando um nível de significância de 5%. Para o
cálculo das taxas de incidência da SM e SC foi utilizado a fórmula (número de casos dividido
por nascidos vivos multiplicado por 1.000). Os dados revelaram que no período do estudo
foram notificados 1.137 casos de sífilis materna e 393 casos de sífilis congênita, dos quais
92% do recém nascidos foram classificados como vivos e 2% tiveram óbito por sífilis
congênita. Quanto as características epidemiológicas e clínica, a maioria das genitoras tinha
idade entre 21-30 anos, baixa escolaridade, eram pardas e tinham ocupação no setor informal.
68% realizaram o pré-natal; 80% apresentaram VDRL reagente ainda no pré-natal; 54%
receberam o diagnóstico de sífilis no pré-natal; enquanto que 44% no momento do
parto/curetagem; 83% não realizaram o tratamento adequado e 87% dos parceiros não foi
tratado concomitantemente à gestante. Já nas características epidemiológicas e clínicas do
recém-nascido, o maior número de diagnóstico positivo se deu em idade inferior a 7 dias;
53% pertenciam ao sexo feminino; 97% apresentaram VDRL reagente; 89% com diagnóstico
clínico assintomático; 82% foram tratados com Penicilina G Cristalina 100.000 a 150.000
UI/Kg/Dia - 10 Dias. Conclui-se que apesar dos esforços governamentais para o controle e a
erradicação da sífilis materna e congênita, a patologia ainda persiste com altas taxas de
prevalência no Estado do Amapá, conforme evidenciou esta pesquisa. Logo, faz-se necessário
intensificar as ações de rastreio das gestantes para que iniciem o pré-natal o mais precoce
possível, sensibilizar os parceiros para que participem de forma efetiva do pré-natal, e
capacitação das equipes de saúde para que possam ofertar um manejo clínico de qualidade
frente ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento da sífilis materna e congênita.
Palavras-chaves: Sífilis; Sífilis Congênita; Epidemiologia; Amapá.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1501153 - MAIRA TIYOMI SACATA TONGU NAZIMA
Externo ao Programa - 443863 - NELY DAYSE SANTOS DA MATA
Interno - 326748 - ROSEMARY FERREIRA DE ANDRADE
Presidente - 2269635 - RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES
Notícia cadastrada em: 05/06/2024 19:55
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