Banca de DEFESA: CAROLINE DE FATIMA RIBEIRO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINE DE FATIMA RIBEIRO SILVA
DATA: 22/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/pma-mbvy-dst
TÍTULO:

SHORT PHYSICAL PERFORMANCE BATTERY COMO PREDITORA DE MORTALIDADE EM IDOSOS DA COMUNIDADE

PALAVRAS-CHAVES:

 Idoso, Saúde do Idoso, Nível de Saúde, Estudos Longitudinais; Mortalidade; Análise de Sobrevida.

PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

A Short Physical Performance Battery (SPPB) é uma escala amplamente utilizada em pesquisas com idosos em diversos cenários no âmbito internacional e nacional. A literatura científica tem mencionado associação da SPPB com desfechos adversos à saúde, no entanto, a capacidade preditora deste instrumento para o desfecho mortalidade ainda não está bem estabelecida entre os estudos e, observa-se escassez de estudos no Brasil. O presente estudo teve por objetivo analisar a acurácia da SPPB para predizer mortalidade entre idosos residentes
na comunidade. Estudo observacional, com delineamento longitudinal (2017- 2020), que utilizou dados de pesquisa prévia (linha de base 2017, n= 411), conduzido com idosos residentes na área urbana do município de Macapá-AP, no qual foram coletadas variáveis socioeconômicas, clínicas e de saúde, desempenho físico pela SPPB e mortalidade. A capacidade preditora da SPPB foi estabelecida por meio da análise de regressão de Cox
multivariada, tendo como desfecho o óbito. Além disso, foi realizada análise de sobrevivência por meio do método de Kaplan-Meier, considerando um intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5% (p<0,05), por meio do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 25.0. Para a determinação dos pontos de corte para discriminar mortalidade, foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC), com os parâmetros de área sobre a curva ROC (AUC), por meio do programa MedCalc, versão 11.4.4. Durante o seguimento do estudo (2017-2020), constatou-se 34 (8,3%) óbitos e 336 (81,8%) sobreviventes entre os idosos da amostra. As curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier indicaram que idosos
com piores níveis de desempenho na escala SPPB e nos testes de equilíbrio e velocidade de marcha obtiveram menor probabilidade de sobrevida comparada aos idosos com melhores níveis. O modelo de regressão de Cox multivariado ajustado apontou a SPPB escore como preditora para a mortalidade (hazard hatio, HR= 0,72; intervalo de confiança, IC95%: 0,59- 0,88. Idosos com desempenho físico muito ruim e baixo na SPPB apresentaram maiores riscos para mortalidade (HR= 9,67; IC95%: 1,20-77,65; HR= 4,06; IC95%: 1,09-15,01),
respectivamente. Quanto aos subtestes, aqueles com baixo desempenho no teste de equilíbrio (HR= 0,54; IC95%: 0,36-0,81) e velocidade de marcha (HR= 0,50; IC95%: 0,33-0,76) apresentaram maiores riscos para o desfecho (óbito). A análise da área sob a curva ROC para os homens foi de 0,655 (IC95%: 0.57-0.74; p= 0,044) e para mulheres foi de 0.667 (IC95%: 0,60-0,73; p= 0,029). O ponto de corte ≤ 9 na escala SPPB configurou critério discriminador de mortalidade em idosos de ambos os sexos. Portanto, idosos com pior desempenho físico na escala SPPB apresentaram maior risco de morte e menor sobrevida comparados àqueles com melhor desempenho. O escore total SPPB, bem como os testes de equilíbrio e velocidade de marcha configuraram preditores de mortalidade na amostra estudada. Além disso, a SPPB possui acurácia para predizer mortalidade entre idosos da comunidade. 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1765547 - MAYCON SOUSA PEGORARI
Interno - 3066678 - NATALIA CAMARGO RODRIGUES IOSIMUTA
Externo à Instituição - DARLENE MARA DOS SANTOS TAVARES - UFTM
Externo à Instituição - JAIR SINDRA VIRTUOSO JUNIOR - UFTM