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Banca de DEFESA: PAULO PERETTI JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO PERETTI JUNIOR
DATA: 09/02/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

SCREENING FITOQUÍMICO DAS VARIANTES PARAENSE E AMAPAENSE DE Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen ATRAVÉS DE UHPLC-ESI-QTOF-MS/MS E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE BACTERICIDA E ANTIBIOFILME FRENTE A Streptococcus mutans.


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras chaves: Acmella oleracea; Espilantol; UHPLC; Streptococcus mutans, Cárie Dentária.


PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Introdução: Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen, popularmente conhecida como Jambu, é uma planta muito consumida na região amazônica brasileira. Diversos efeitos farmacológicos lhes são atribuídos, sendo utilizada na medicina tradicional no tratamento da cárie dentária e odontalgia. Objetivo: Determinar o perfil fitoquímico dos extratosaquosos e etanólicos das variantes paraense e amapaense de Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen e avaliar a sua atividade bactericida e antibiofilme frente ao Streptococcus mutans. Metodologia: Foram obtidos extratos aquosos das folhas e extratos etanólicos (70%) das folhas e caules das duas variações regionais, sendo todos qualificados e quantificados mediante cromatografia em fase líquida de ultra eficiência acoplada ao espectrômetro de massas (UHPLC-ESI-QTOF-MS/MS). Foram ainda determinadas à concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) através do método de microdiluição em placas de 96 poços e a viabilidade bacteriana em teste antibiofilme frente à Streptococcus mutans. Resultados: O solvente aquoso apresentou maior rendimento global em comparação ao hidroetanólico, as amostras de extrato aquoso das folhas da variação amapaense (EBA FolAP) e paraense (EBA FolPA) obtiveram um rendimento global de 41,1% e 84,8% respectivamente, valores estes 1.6 e 5.3 vezes maior que a mesma parte da planta em solvente hidroetanólico. Em contrapartida, o solvente hidroetanólico garantiu uma melhor extração de espilantol. As amostras hidroetanólicas das folhas (EBE FolPA) (99,97%) e caule (EBE CauPA) (98,83%) paraense, assim como, das folhas (EBE FolAP) (96,10%) e caules (EBE CauAP) (99,17%) amapaenses apresentaram porcentagens superiores de espilantol em seus extratos, em relação as amostras EBA FolPA (93,98%) e EBA FolAP (96,10%). As amostras com as maiores concentrações de espilantol (EBE FolPA e EBE CauAP) foram selecionadas para os ensaios antimicrobianos. Os ensaios microbiológicos evidenciaram que ambas as amostras apresentavam CIM e CBM de 125 μg/mL frente ao S. mutans. No ensaio antibiofilme, a amostra EBE FolPA em concentração 4xMIC obteve inibição significativa semelhante (p<0,05) a clorexidina. Conclusão: As amostras EBE FolPA e EBE CauAP, nas concentrações testadas, apresentaram um significativo efeito inibitório e bactericida contra o S. mutans, além de uma ação antibiofilme semelhante a clorexidina (EBE FolPA em concentração 4xMIC). Novos estudos sobre a ação desses extratos frente ao biofilme bacteriano intraoral são necessários. Por outro lado, esta espécie pode ser vista como uma fonte acessível e de baixo custo de fitofármacos para atuar frente a doenças da cavidade oral, quer seja no controle da cárie ou como coadjuvante em novos produtos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1809748 - FERNANDO ANTONIO DE MEDEIROS
Interno - 2070112 - MADSON RALIDE FONSECA GOMES
Presidente - 2815838 - MAYARA TANIA PINHEIRO GOMES
Externo à Instituição - RAMILLE ARAUJO LIMA - UFC
Notícia cadastrada em: 26/01/2021 13:47
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