Notícias

Banca de DEFESA: JORGE ARTUR MARQUES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORGE ARTUR MARQUES DE OLIVEIRA
DATA: 28/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DE ENFERMAGEM, NO BLOCO DE ENFERMAGEM
TÍTULO:

ANÁLISE MORFOFISIOLÓGICA VASCULAR APÓS PROTOCOLO DE CINESIOTERAPIA PARA PRÉ-OPERATÓRIO DE CONFECÇÃO DE FÍSTULA ARTERIOVENOSA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO.


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Fístulas Arteriovenosas. Terapia por Exercício.


PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A doença renal crônica (DRC) apresenta manifestações sistêmicas que vão muito além da disfunção renal, com elevada morbidade e mortalidade. Não tem cura e os tratamentos atuais permitem a manutenção e a extensão da vida. A hemodiálise é o tratamento preconizado no estado do Amapá entre as alternativas da terapia renal substitutiva. A fístula arteriovenosa (FAV) consiste em uma anastomose artificial, confeccionada cirurgicamente, entre uma artéria e uma veia e auxilia na hemodiálise como acesso vascular. Com isso, o objetivo deste estudo foi analisar os aspectos morfofisiológicos vasculares após protocolo de cinesioterapia para pré-operatório de confecção de FAV na Unidade de Nefrologia Dr. Antônio Pinheiro Teles. Para proceder ao estudo foi realizado um ensaio clínico randomizado com a aplicação de um protocolo de tratamento já executado experimentalmente na Unidade de Nefrologia, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UNIFAP - sob o parecer 2.751.787. A intervenção foi realizada após uma avaliação clínica que levou à indicação de confecção de FAV. Após foi realizada a avaliação morfológica através do exame de ultrassonografia doppler vascular, que ocorreu em duas fases: antes e ao término do protocolo experimental. A ultrassonografia vascular, permitiu a mensuração dos diâmetros das veias cefálica e basílica e das artérias braquial e radial, que são os principais vasos utilizados para confecção da FAV. Posteriormente foi feita a avaliação fisioterapêutica que selecionou 60 participantes, que foram alocados em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). Em seguida, foi administrado o protocolo experimental com a cinesioterapia aos participantes do GI. Protocolo composto por: exercício isotônico resistido para os grupos musculares dos pronossupinadores do antebraço, flexores de punho, extensores de punho e flexores de cotovelo, realizados inicialmente em 3 séries com 10 repetições cada, intervalo de repouso de 10 a 30 segundos e carga de 1 kg. Conforme a evolução, o volume dos exercícios foi aumentado, respeitando o limite máximo de 4 séries, 30 repetições e carga de 3 kg. O protocolo foi executado em 8 semanas com 24 sessões. Ao término, os participantes foram reavaliados no exame de ultrassonografia vascular. A análise inferencial comparando os diâmetros das veias pré e pós-intervenção revelou diferença significativa entre as mensurações em todos os segmentos anatômicos (p-valor <0,001) no GI. A proposta do protocolo fisioterapêutico através da cinesioterapia para o pré-operatório de confecção de acesso arteriovenoso permanente é viável para promover o aumento do diâmetro das veias do membro superior, aumentando a perviedade desses vasos e consequentemente otimizando condições apropriadas ao ato cirúrgico bem-sucedido.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1509480 - ANA RITA PINHEIRO BARCESSAT
Interno - 1539559 - DEMILTO YAMAGUCHI DA PUREZA
Externo ao Programa - 1453748 - MARIA VIRGINIA FILGUEIRAS DE ASSIS MELLO
Externo ao Programa - 1296825 - TATIANA ONOFRE GAMA
Notícia cadastrada em: 27/09/2019 12:00
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2024 - UNIFAP - sig.unifap.br.srv1inst1