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Banca de DEFESA: FRANCISCA MARIA MACIEL DE O.CORTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA MARIA MACIEL DE O.CORTES
DATA: 07/06/2019
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO BLOCO DO CEPA - UNIFAP
TÍTULO:

O DESAFIO DA ESCOLARIZAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS SOB A ÓTICA FAMILIAR E ESCOLAR


PALAVRAS-CHAVES:

Criança hospitalizada. Escolarização. Saúde. Ensino


PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: a hospitalização de crianças exige uma interrupção do seu ambiente cotidiano, alterando seus hábitos e sua capacidade de auto realização e autocuidado, sendo caracterizado pela inserção abrupta em outro espaço, antes a escola, agora o hospital. Objetivo: Analisar os desafios da escolarização de crianças hospitalizadas que interferem na continuidade dos estudos sob a ótica familiar e escolar. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, documental e qualitativo, desenvolvido no Hospital da Criança e do Adolescente de Macapá e em Instituições educacionais. Os sujeitos da pesquisa foram 25 familiares de crianças hospitalizadas há mais de cinco dias, na faixa etária entre 9 e 12 anos e 29 coordenadores pedagógicos das escolas nas quais estas crianças estavam matriculadas. A coleta de dados deu-se por meio de uma lista de verificações aplicados aos prontuários e por entrevistas realizadas com os familiares e coordenadores pedagógicos. A análise dos dados deu-se com o apoio do software IRAMUTEQ, na qual realizou-se Análise Hierárquica Descendente, Análise de Similitude e Nuvem de Palavras. A interpretação dos resultados aproximou-se da Teoria das Representações Sociais. O estudo foi submetido ao comitê de ética obteve o parecer nº 2.546.047. Resultados: predominou crianças do sexo masculino (56%), com mais de 11 dias de internação (68%), e história de internação anterior (64%), por causas respiratórias (32%), sendo 48% delas portadoras de condições crônicas de saúde. Todas matriculadas em escolas públicas. Quanto aos familiares 96% eram do sexo feminino, destas, 76% mães das crianças, todos de baixa renda (até 2 salários mínimos). A maioria dos coordenadores pedagógicos eram do sexo feminino (17,25%), pedagogos (75,86%), com especialização (79,31%); 75,86% atuavam exclusivamente na coordenação pedagógica da escola e 55,17% exerciam este cargo há mais de cinco anos. A análise do corpus textual de ambos os grupos de entrevistados evidenciou ausência do atendimento educacional no hospital, apesar de ambos assinalarem, a grande representatividade do mesmo para a recuperação da saúde da criança e continuidade de sua escolarização. As análises hierárquicas descendentes mostrou seis classes que evidenciam o ensinar e o aprender como parte integrante das representações sociais de familiares e coordenadores pedagógicos. Considerações: os achados evidenciam que dentre os desafios da escolarização de crianças hospitalizadas, estão as questões relacionados a própria patologia e seu tratamento, a baixa condição socioeconômica das mesmas, o que contribui para o adoecimento, hospitalização e, consequentemente, afastamento da escola, ausência de atividades educativas no ambiente hospitalar, ausência de um pedagogo dentro do hospital, os quais evidencia a falta de comunicação entre os setores de saúde e educação. Como representações positivas evidenciou-se que a existência de educação hospitalar poderá proporcionar maior adesão da criança ao tratamento, aumento de sua autoestima, além de ser um aprendizado e continuação de sua escolarização. Para tanto faz-se necessário a integridade entre os serviços saúde e educação, para que se cumpra a legislação e institua o atendimento escolar a crianças hospitalizadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1730962 - ANNELI MERCEDES CELIS DE CARDENAS
Interno - 1015007 - MARLUCILENA PINHEIRO DA SILVA
Externo ao Programa - 443863 - NELY DAYSE SANTOS DA MATA
Presidente - 1170622 - SILVANA RODRIGUES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 05/06/2019 16:31
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