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Banca de DEFESA: CAROLINE RAISSA SALLES FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINE RAISSA SALLES FERREIRA
DATA: 28/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 3, BLOCO DA PÓS-GRADUAÇÃO
TÍTULO:

ESTUDO QUÍMICO E DA ATIVIDADE LARVICIDA DO EXTRATO,  ÓLEO ESSENCIAL E ÓLEO FIXO FRENTE AO Aedes aegypti. (LINNAEUS), E AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE AGUDA DO ÓLEO FIXO DOSFRUTOS DE Annona monticola


PALAVRAS-CHAVES:

atividade larvicida; toxicidades; A.monticola


PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O uso de plantas para fins medicinais é uma prática popular que perpassa gerações, sendo utilizada como uma das principais formas de tratamento, sobretudo em comunidades tradicionais e populações de baixa renda, podendo ser usada como tratamento principal ou associada a outros medicamentos. O gênero Annona possui acetogeninas com algumas propriedades descritas na literatura como para o tratamento da Diabetes mellitus, insônia, combate a células cancerígenas, e quanto a sua ação contra insetos, além da sua ação  repelente mosquitos.  O objetivo deste trabalho é caracterizar quimicamente o óleo essencial das folhas e o óleo fixo dos frutos de A.monticola, avaliar a atividade larvicida e toxicidade aguda do óleo fixo em ratos wistar. O material vegetal (folhas e frutos) foi coletado no município de Porto Grande-AP, as larvas de A. aegypti utilizadas neste estudo foram obtidas no insetário do Laboratório de Arthropoda (ARTHROLAB) da UNIFAP. Para a realização da avaliação da toxicidade aguda utilizou-se a metodologia da OECD (2001), 12 ratos wistar foram divididos em dois grupos, controle e grupo tratado com dose fixa de 2000mg/kg por via oral do óleo fixo de A.monticola foram avaliados alterações comportamentais, durante o período de 14 dias, ao final do experimento o sangue foi coletado para analise hematológica e bioquímica, e os órgãos como coração, pulmão, rins e fígado foram pesados. O óleo essencial de A.monticola não apresentou atividade larvicida durante o teste preliminar, enquanto o óleo fixo e o extrato diclorometânico obtiveram os melhores índices de mortalidade de larvas de A.aegypti no período de 48h, na concentração de 202,5 ppm com 86% e 82% respectivemante. Durante a avaliação da toxicidade oral aguda, as não houve alterações comportamentais, e fisiológicas que expressassem toxicidade. Durante a analise hematológica nenhum dos parametros avaliados, enquanto na avaliação bioquímica, os dois grupos apresentaram um quadro hipoglicemico significativo, o grupo controle apresentou valores de glicose de 45.1±7.2, e o grupo tratado com óleo fixo 20.1±7.02 (p=0.0024). Em relação a massa relativa dos órgãos, o grupo controle apresentou peso médio mais elevado em relação ao testes (p=0.016), entretanto, durante a avaliação macroscópica destes não houve mudanças macroscópicos. Tais dados, demonstram o potencial larvicida frente a larvas de A.aegypti de A.monticola, a baixa ou pouca toxicidade do óleo fixo de A.monticola.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1809748 - FERNANDO ANTONIO DE MEDEIROS
Interno - 2042223 - EMERSON AUGUSTO CASTILHO MARTINS
Interno - 1017306 - RAIMUNDO NONATO PICANCO SOUTO
Externo ao Programa - 1808540 - SILVIA MARIA MATHES FAUSTINO
Notícia cadastrada em: 24/05/2019 08:37
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