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Banca de DEFESA: NADIA CECILIA BARROS TOSTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NADIA CECILIA BARROS TOSTES
DATA: 01/06/2018
HORA: 14:30
LOCAL: UNIFAP, SALA 2, BLOCO DA PÓS-GRADUAÇÃO
TÍTULO:

UALIDADE DE VIDA E SEXUALIDADE DE MULHERES HISTERECTOMIZADAS


PALAVRAS-CHAVES:

Histerectomia. Qualidade de vida. Sexualidade Feminina.


PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A histerectomia é definida como ato cirúrgico no qual o útero é retirado. É uma das cirurgias ginecológicas mais realizadas em mulheres adultas, nos países desenvolvidos. Assim o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida e a sexualidade de mulheres submetidas à histerectomia total, utilizando os instrumentos WHOQOL-BREF e Quociente Sexual versão Feminina (QS-F). E como objetivos específicos: Caracterizar quanto aos aspectos socioeconômico e clínico as mulheres submetidas à histerectomia total; Descrever a representatividade da QV de mulheres pós histerectomia, a partir do instrumento WHOQOL-BREF; Analisar o impacto da sexualidade, por intermédio do instrumento Quociente Sexual – Versão feminina (QS-F) sobre a vida destas mulheres; Comparar as dimensões de QV com aspectos socioeconômico e clínico das participantes do estudo; O estudo e do tipo descritivo exploratório, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. A população foi constituída de 41 mulheres. Os dados foram coletados através de entrevistas e aplicação dos questionários as pacientes que se submeteram a histerectomia no Hospital da mulher Mãe Luzia, anos de 2006 a 2016, utilizando como instrumentos de coleta, um formulário para o perfil socioeconômico, clínico e os questionários WHOQOL-BREF e o Quociente Sexual – Versão Feminina. A análise estatística dos dados foi realizada no Statistical Package for Social Sciences, versão 20.0 for Windows. Todos os resultados obtidos pelos instrumentos de coleta foram transcritos para a planilha do programa. A amostra incluiu 41 mulheres histerectomizadas com idades entre os 24 e os 60 anos – a média de idade da amostra foi de 45,1 anos (DP = 9,7 anos). Predominam as mulheres pardas (65,9%) e as que convivem com companheiro e filho (41,5%). Quanto à escolaridade, o Ensino Médio completo (45,5%). Quanto à profissão, predominaram as mulheres domésticas (31,7%). A renda familiar foi de 3 salários mínimos (36,6%). O tempo médio após cirurgia das 41 mulheres foi de 3,9 anos (DP = 2,9 anos), 10 (24,4%) mulheres utilizaram hormônio, 13 (31,7%) são hipertensas, 4 (9,8%) são diabéticas. Quanto aos fatores de risco, (73,2%) apresentaram miomas uterinos. Estes dados despertam para um novo paradigma diante da figura feminina, a partir das diferentes representações sociais na qual ela se encontra. Observou-se que a qualidade de vida nessas mulheres foi afetada em alguns domínios e o desempenho sexual também. Constatou-se que mesmo após o procedimento cirúrgico sua qualidade de vida foi parcialmente afetada. E sobretudo, por instigar um novo olhar às mulheres histerectomizadas e contribuir de maneira efetiva na formação de uma nova representação social frente à histerectomia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1730962 - ANNELI MERCEDES CELIS DE CARDENAS
Externo ao Programa - 1170828 - LUZILENA DE SOUSA PRUDENCIO
Interno - 1015007 - MARLUCILENA PINHEIRO DA SILVA
Interno - 1170622 - SILVANA RODRIGUES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 22/05/2018 14:09
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