AVALIAÇÃO GENOTÓXICA E ANTIGENOTÓXICA DA AMASONIA CAMPESTRIS (AUBL.) MOLDENKE EM ERITRÓCITOS POLICROMÁTICOS DE CAMUNDONGOS SWISS
Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke; Eritrócitos Policromáticos; Teste do micronúcleo.
Amasonia campestris (Aubl.) Moldenke, pertencente à família Lamiaceae, encontrada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. É subarbustiva, apresenta ramos castanhos a vináceos, com folhas geralmente agrupadas na região mediana, com ápices agudas e margens serradas, possui flores tubulares pequenas e amarelas acompanhadas de brácteas florais avermelhadas. O chá da Amasonia campestris é utilizado para o tratamento do diabetes pela população. Em face dessa atividade biológica o presente estudo avaliou o potencial genotóxico e antigenotóxico da Amasonia campestris em eritrócitos policromáticos de camundongos Swiss. Os animais foram tratados com as seguintes concentrações da Amasonia campestris: 250, 500, 1000 e 2000 mg/kg p.c, foram incluídos grupos de controle positivo (doxorrubicina, DXR, 15 mg/kg p.c) e negativo (água). As concentrações da Amasonia campestris foram administradas nos animais via gavage, bem como o controle negativo, já o controle positivo foi administrado intraperitonealmente. Os animais foram tratados de acordo com os pesos durante 15 dias. Foram coletadas amostras de sangue periférico caudal nos seguintes dias: 24 e 48h após a primeira gavage, 7 dias e 15 dias. Para a avaliação antigenotóxica no 14o dia os camundongos foram tratados com injeções intraperitoneal de DXR (16 mg / kg p. c). Após os testes, foi feito a contagem de 2.000 eritrócitos policromáticos por animal, de cada grupo proposto, para avaliação da frequência de Micronúcleos.