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Banca de DEFESA: VANESSA DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 17/03/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES SUBMETIDAS À MASTECTOMIA EM UMA CIDADE DA REGIÃO NORTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Qualidade de vida. Neoplasia da mama. Mastectomia.


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

O câncer de mama está associado a inúmeras repercussões na vida da mulher, desde o diagnóstico até o pós-tratamento, afetando um órgão carregado de significados. O desta investigação é avaliar a qualidade de vida (QV) das mulheres com câncer de mama submetidas à mastectomia e correlacionar com perfil sociodemográfico e clínico. Estudo descritivo, documental, transversal e quantitativo. A população foram 57 mulheres atendidas na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Macapá-Amapá, no período de 2014 a 2018. Utilizaram-se os questionários QLQ-C30 e QLQ-BR23 no domicílio das entrevistadas. Para a análise dos dados, empregou-se o Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 24 Windows. As participantes possuíam idade média de 52,4 anos, com predomínio de 82,5% da etnia parda, 57,9% católicas e 36,8% escolaridade de ensino médio, sendo a maioria (49,4%) natural do Estado do Amapá. Quanto à situação econômica, 35,1% viviam com dois salários mínimos, 57,9% não trabalhavam e 59,6% recebiam benefício da Seguridade Social. Com parceiros eram 56,1%, e 75,5% tinham dois ou mais filhos. Viviam em residências com três ou quatro pessoas 54,4%. O tipo de cirurgia predominante foi a mastectomia total, com 64,9% e linfodectomia 70,1%. O tempo médio de realização da cirurgia foi dois anos e um mês e a terapia mais associada à cirurgia foi a quimioterapia (73,6%), no entanto, 82,5% não realizaram reconstrução mamária. Acompanhamento multiprofissional: 71,9% foram assistidas por nutricionista, 57,9% psicólogo e 84,2% fisioterapeuta. Caracterização da QV: no instrumento QLQ-C30, houve QV global moderada 62,3 ± (19,6). Domínios mais afetados: desempenho das funções 55,6 ± (31,2), função emocional 61,3 ± (32,4) e função cognitiva (62). Sintomas mais presentes: dificuldade financeiras, devido a 64,9 ± (33,6), dor 38,6 ± (28,2) e fadiga 35,1 ± (28,7). No QLQ-BR23, houve queda na função sexual 21,1 ± (21,5), satisfação sexual 42 ± (23,7) e perspectivas do futuro 49,1± (37,3), apontando tendência ao comprometimento da QV. A escala de sintomas foi baixa, os mais presentes foram queda de cabelo 34,7 ± (33,3) e sintomas nas mamas 33,5 ± (30,0). Mulheres mastectomizadas jovens apresentaram piores escores na escala funcional relacionados à imagem corporal (p: 0,004); houve associação significativa das mulheres com parceiro e a função sexual (p = 0,024), com tendência à melhor QV para aquelas sem parceiro, e a toxidade financeira causada pelo tratamento foi maior entre mulheres com baixa renda (p = 0,004). A quadrandectomia foi significativamente melhor nas funções físicas (p = 0,024) e desempenho das funções (p = 0,015), em comparação à mastectomia total, que apresentou maiores dificuldades financeiras relacionadas ao tratamento (p = 0,006). As mulheres com reconstrução mamária tiveram melhor função sexual (p = 0,028) em comparação às que não a realizaram. Por sua vez, tempo de cirurgia, acompanhamento com psicólogo e fisoterapeuta não tiveram nível de significância. Assim as participantes apresentaram QV moderada quando aplicado o QLQ-C30 e grande comprometimento no QLQ-BR23, sobretudo na sexualidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1730962 - ANNELI MERCEDES CELIS DE CARDENAS
Interno - 1539559 - DEMILTO YAMAGUCHI DA PUREZA
Externo ao Programa - 1170828 - LUZILENA DE SOUSA PRUDENCIO
Interno - 326748 - ROSEMARY FERREIRA DE ANDRADE
Notícia cadastrada em: 03/03/2021 18:54
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