Banca de DEFESA: BRIGILIEN BRIGIL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRIGILIEN BRIGIL
DATA: 31/10/2020
HORA: 09:30
LOCAL: Bloco de Pós-Graduação do CEPA/UNIFAP
TÍTULO:

PREVALÊNCIA DE OBESIDADE E ASSOCIAÇÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE MACAPÁ-AP

PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Obesidade, Idosos, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Doenças Crônicas, Macapá.

PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

A obesidade é prevalente na população geral e idosa. À luz disso, esse fenômeno contribui diretamente na probabilidade de agravar e promover doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, doenças respiratórias e cardiopatias, bem como minimizar a qualidade de vida e longevidade. Dessa forma, esse trabalho objetivou identificar a relação existente entre obesidade e as doenças crônicas. A amostra foi composta por 45 sujeitos, com idades entre 60 anos a 86 anos de ambos os sexos, residentes em Macapá, cadastrados nas equipes de Estratégia Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde São Pedro. Foram utilizados como instrumentos  questionários sociodemográficos, identificando as informações sobre características demográficas, socioeconômicas e antropométricas. Para a avaliação dos Parâmetros Antropométricos foi realizada a avaliação do Índice de Massa Corporal e da circunferência da cintura. A idade média foi de 67,5 anos, predominando os sujeitos de 60 a 64 anos (42,2%), em sua maioria do sexo feminino (84,4%) e a maior parte casados (42,2%). Quanto à obesidade avaliada pelo IMC, cerca de 1 em cada 4 participantes apresentaram peso ideal (24,4%) e a grande maioria (71,1%) com peso acima do ideal (35,6% acima do peso, 31,1% com obesidade tipo 1 e 4,4% com obesidade tipo 2) Em relação as doenças crônicas foi observado que 26,7% da amostra tinham diabetes e 55,6% hipertensão. Quanto a obesidade, foi identificado que 88,9% apresentaram circunferência abdominal muito aumentada. A correlação entre IMC e CA foi baixa e não significativa (R = 0,189) indicando a quase ausência de correlação entre as duas. Correlacionando as medidas com as DCNT, 31,1% possuem  obesidade tipo 1 e 4,4% com obesidade tipo 2 e 26,7% da amostra tem diabetes e 55,6% tem hipertensão. Não se registrou associação estatisticamente significativa com a diabetes (p = 0,373), mas a associação com a hipertensão foi significativa (p = 0,034). Apontou-se uma alta prevalência de obesidade correlacionada com doenças crônicas nos idosos atendidos e com isso, alerta-se para a necessidade de ações de saúde que agreguem conhecimentos sobre o envelhecimento humano e a obesidade.

 

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2039588 - AMANDA ALVES FECURY
Interno - 1730962 - ANNELI MERCEDES CELIS DE CARDENAS
Presidente - 1539559 - DEMILTO YAMAGUCHI DA PUREZA
Externo ao Programa - 1825995 - RONEDIA MONTEIRO BOSQUE