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Banca de DEFESA: DEBORA PRESTES DA SILVA MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA PRESTES DA SILVA MELO
DATA: 09/08/2018
HORA: 10:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO CEPA
TÍTULO:

PARTOS DE MULHERES COM MALÁRIA: Estudo Retrospectivo no Hospital da Mulher Mãe Luzia no Amapá


PALAVRAS-CHAVES:

Malária. Parto prematuro. Prevalência. Amapá.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: A malária é uma doença que se mantém dentro das enfermidades parasitárias de maior impacto nas populações do mundo, devido à extensa distribuição geográfica de seu agente etiológico. É infecciosa e sistêmica, não contagiosa, com manifestações de caráter agudo e de evolução crônica, com elevada prevalência e morbidade. Causada por um protozoário do gênero Plasmodium e transmitida ao homem pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles, geralmente produz: febre, calafrios e sudorese. Dependendo do plasmódio infectante, a malária difere em gravidade, complicações, prognóstico e tratamento. As mulheres grávidas são vulneráveis à endemia porque o seu estado de imunidade se modifica durante a gestação, tornando-as mais suscetíveis às alterações no curso da gravidez, aumentando o risco de formas complicadas da doença como: anemia grave, óbito materno, aborto, parto prematuro, baixo peso ao nascer e crescimento intrauterino restrito. Objetivo: Descrever a ocorrência de partos prematuros em gestantes com malária, atendidas no Hospital da Mulher Mãe Luzia. Método: Este estudo empregou o método epidemiológico descritivo de série de casos, com coleta de dados retrospectivos de fonte secundária do período de 2012 a 2016, obtidos no Serviço de Arquivo Médico e Estatística do Hospital da Mulher Mãe Luzia, na cidade de Macapá. Resultados: Na série histórica, 2012 a 2016, foram registrados 95 partos de gestantes com malária. O ano de 2013 foi o ano com o maior número de casos registrados na série histórica (25 casos) e 2006 o ano com o menor número (11 casos). Os nascimentos prematuros representaram cerca de 20% do total de casos de gestantes com malária registados no período em análise, variando de 30% em 2012 até 9% em 2016. Em todo o período analisado, o perfil de mulheres encontrado foi idade de 22,8 anos, ensino fundamental completo e gestação multípara. A espécie Vivax esteve presente em 33% dos casos e o modelo de parir mais adotado, foi à via vaginal. Considerações finais: Pode-se afirmar que houve uma progressiva diminuição no número de registros dos casos de malária em gestantes, quando se comparou com estudos anteriores realizados na última década de estudo, que pode ser explicada como consequência da política de controle da malária em gestantes implantada, em 2006, pelo Ministério da Saúde nos estados da Amazônia Legal


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2039588 - AMANDA ALVES FECURY
Interno - 1539559 - DEMILTO YAMAGUCHI DA PUREZA
Presidente - 326748 - ROSEMARY FERREIRA DE ANDRADE
Externo ao Programa - 2269635 - RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES
Notícia cadastrada em: 06/08/2018 17:16
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