MORTALIDADE NO TRÂNSITO NA REGIÃO METROPOLITANA DE MACAPÁ: PERFIL DOS ACIDENTADOS E DOS ACIDENTES NO PERÍODO DE 2013 A 2017
Acidente de Trânsito. Mortalidade. Perfil epidemiológico. Causas Externas. Prevenção de Acidentes
Introdução: O Brasil é reconhecidamente um dos recordistas mundiais de acidentes de trânsito. O problema se revela não apenas pelo número absoluto de acidentes, mas também pela alta incidência de acidentes por pessoa ou por veículo em circulação e têm causado preocupação para o setor saúde, segurança e trânsito. As lesões e as mortes por acidentes de trânsito causam grande impacto sobre a saúde da população, grande dor às famílias, contribui para a diminuição da qualidade e da expectativa de vida de jovens, bem como trazem altos custos sociais com cuidados em saúde, previdência e absenteísmo ao trabalho. Nesse sentido, em razão dos óbitos por acidente de trânsito, sobretudo em adultos jovens, a análise e divulgação das informações constituem-se em um produto de interesse coletivo sob a perspectiva intersetorial da promoção da saúde permitindo direcionar políticas e ações governamentais bem como o controle social. Objetivo: Descrever as características sócio epidemiológicas dos acidentados com óbitos e como se dá a distribuição dos acidentes de trânsito fatais na região metropolitana de Macapá no período de 2013 a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo de caráter quantitativo, retrospectivo e documental a partir da análise dos dados registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Em razão da ausência de informações abrangentes e representativas sobre os locais, horários, data e tipo de vítima dos acidentes de trânsito fatais serão também analisados os dados provenientes do Observatório do Trânsito do Amapá. Os dados serão tabulados no TABWIN32 3.0 e no EXCEL 2010, serão realizados testes estatísticos no Software SPSS 26.0 (Statistical Package for the Social Sciencies). Resultados esperados: Espera-se descrever as características sócio epidemiológicas das vítimas fatais e a distribuição dos acidentes afim de permitir propor intervenções para prevenção e redução das lesões e mortes causadas pelo trânsito, implementando estratégias intersetoriais, integradas que envolvam a Saúde, o Trânsito, a Educação e toda sociedade civil organizada.