USO NOCIVO DE ÁLCOOL POR ADOLESCENTES E A RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Álcool; Doenças crônicas; Saúde Mental.
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma etapa da vida caracterizada por um momento complexo de desenvolvimento físico e psicossocial, sendo, portanto, umas das populações prioritárias no Pacto pela Saúde para análise da situação sanitária de saúde, e prevenção do uso excessivo de álcool, tabaco e outras drogas (BRASIL, 2010). OBJETIVO: Identificar a associação do uso nocivo de álcool por adolescentes jovens - 15 a 19 anos de Macapá-AP com a presença de biomarcadores relacionados ao desenvolvimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis Cardiovasculares. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Esse estudo consistirá em duas fases. Na primeira fase levantamento do perfil sociodemográfico dos adolescentes jovens com 15 a 19 anos de Macapá, e o perfil do uso de álcool, por meio do instrumento Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT); e a segunda fase a coleta de sangue, mensuração de peso e altura dos adolescentes que apresentarem mais de 16 pontos na escala AUDIT. A análise dos dados foi descritiva em relação aos dados do perfil do uso de álcool por meio do cálculo de porcentagem, média e desvio padrão. A análise da relação do uso de álcool e a presença de biomarcadores serão comparados utilizando a análise de variância de dois fatores (one-way ANOVA), seguida do pós-teste de Bonferroni, através do programa Prism 5.01 GraphPad. RESULTADO PARCIAIS: Para a primeira fase, foram entrevistados 251 participantes constituído de 46% por homens e 45% mulheres, entre 17 a 18 anos (50%), e com idade média de 18,22 anos (desvio padrão= 0,51). Em relação ao estado civil, a maioria informou ser solteiro (86%). A variável religião mostrou que a maioria era católico (27%), seguido de evangélico (25%). O valor do escore total do AUDIT determinou que o padrão de consumo foi de baixo risco abstêmias (75%) que compreendem a Zona I, seguido de adolescentes jovens classificados na Zona II como usuários de risco, que consumem de uma a duas doses (20%) (tabela 3). Assim, temos ao somar a Zona III e Zona IV um total de 5% (12) participantes que apresentaram escore maior que 16 pontos e que participaram da segunda fase da pesquisa.