ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA MALÁRIA AUTÓCTONE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL, 2010 A 2016.
Malária; Plasmódio; Crianças; Adolescentes
A malária é uma doença infecciosa, parasitária, sistêmica, não contagiosa, com manifestações episódicas de caráter agudo e de evolução crônica, causada por um protozoário do gênero Plasmodium e transmitida ao homem pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles, produzindo febre, calafrios e sudorese. No Brasil, o maior número de casos (99%) é verificado na Amazônia Legal, onde as crianças são altamente vulneráveis, à semelhança do que ocorre com os adultos. A malária está incluída entre as cinco doenças do Programa de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da Infância (AIDPI), nos países em desenvolvimento, cuja operacionalização desse programa na rede básica de saúde, requer a obtenção de dados que expressem o comportamento da doença nessa faixa etária. Portanto, pretende-se descrever a ocorrência e a distribuição espacial dos casos autóctones notificados de malária, em crianças e adolescentes, no estado do Amapá, no período de 2010 a 2016. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, transversal baseado em dados secundários obtidos a partir do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-Malária) do Instituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, do Banco de dados universal do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponíveis online. Como resultados, o estudo proporcionará uma análise da situação epidemiológica da malária em crianças e adolescentes quanto a sua incidência, distribuição espacial e risco de adoecer nos últimos sete anos, a fim de buscar subsídios à formulação de estratégias para controle da doença como problema de saúde pública no estado do Amapá.