PARTOS PREMATUROS CAUSADOS POR MALARIA: ESTUDO RETROSPECTIVO NO HOSPITAL MAE LUZIA NO AMAPÁ.
Málaria, Parto prematuro, prevalência
Introdução: Desde a concepção até o parto uma enorme quantidade e variedade, de eventos podem surgir tornando cada gravidez um complexo processo que, com freqüência pode ser interrompido antes do previsto. Com o conhecimento de que a Malária durante a gestação está associada ao parto prematuro e considerando que este e o o baixo peso ao nascer estão associados a mortalidade infantil durante o primeiro ano de vida, o presente estudo se propôs investigar a ocorrência de partos prematuros em gestantes com malária. Objetivos: Descrever as causas do parto prematuro e especificar os que ocorreram por malária; identificar o perfil das mulheres: faixa etária, grau de instrução, procedência, realização do pré-natal, tipo de malária, local provável da infecção, tipo de lâmina e resultado do exame; traçar o perfil sócio demográfico das mulheres estudadas e apontar as Políticas Públicas de Controle da Malária no período de 2011 á 2015. Métodos: Trata-se de um estudo seccional realizado como parte inicial de uma coorte prospectiva de gestantes atendidas no Hospital e Maternidade Mãe Luzia – HMML de Macapá (AP), que receberam diagnóstico de malária. Os dados relacionados ás gestantes serão captados através do sistema de notificação de casos, SIVEP – Malária do Estado do Amapá. Resultados Esperados:: A alteração do curso da gestação deve mostrar-se ser um evento muito freqüente em gestantes durante o episódio agudo de malária, sendo muito mais freqüente a ameaça de interrupção (prematuridade) do que a interrupção da gestação (aborto). Os resultados não devem evidenciar entre os pesquisados nenhum fator de risco o que faz de toda gestante alvo das alterações do curso da gestação na vigência de um episódio de malária, e por tanto das ações de prevenção e controle.