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Banca de QUALIFICAÇÃO: RODRIGO PEREIRA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RODRIGO PEREIRA DA SILVA
DATA: 11/10/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 3, BLOCO DA PÓS-GRADUAÇÃO/UNIFAP
TÍTULO:

PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE Leishmania EM INSETOS VETORES NO ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmania, Flebótomineo, Leishmaniose.


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

O mosquito flebótomo, mais conhecido como mosquito palha, participa do ciclo de vida de um importante protozoário responsável pela segunda parasitose que mais mata no mundo. As varias espécies de Leishmania são parasitas heteróxeno que em sua forma promastigota tem como hospedeiro invertebrado o mosquito e através do repasto sanguíneo pode completar seu ciclo, infectando o hospedeiro vertebrado com sua forma amastigota que é parasita obrigatório do sistema fagocítico, levando o vertebrado a desenvolver, de acordo com a espécie de Leishmania, doenças conhecidas por Leishmanioses, podendo ser Tegumentar – uma forma mais branda – e Visceral – forma que pode levar a óbito o infectado . A presente pesquisa visa reconhecer as diferentes espécies de Leishmania que infectam os vetores (flebotomíneos) e determinar um panorama de distribuição nos municípios do estão do Amapá, além de quantificar a taxa de infectividade desses vetores pelos parasitas. Com o uso de armadilhas CDC, foram realizadas capturas no período da noite, respeitando os hábitos dos flebótomineos, e em áreas de 50, 100 e 150 metros das bordas da mata nos 16 municípios do Estado do Amapá, obtendo um total de 592 flebotominios. A amostra recolhida será levada ao laboratório da Universidade Federal do Amapá, onde será submetida ao processo de extração de DNA e submetida ao PCR (reação em cadeia de polimerase) e PCR-RFLP, no qual poderá ser observada quais espécies de parasitas estão infectando os insetos vetores. Posteriormente, a quantificação de parasitas será feita por meio do PCR em tempo real. Com os dados obtidos, será criada uma tabela apontando o panorama de distribuição dos parasitas Leishmania no estado. Uma vez que a Amazônia concentra a maior incidência de possíveis casos de Leishmaniose tegumentar (a ocorrência em zonas rurais e a precariedade do sistema de saúde não permitem dados fidedignos), espera-se que o percentual de Leishmania amazonensis seja maior que os demais e que apresentem alta densidade populacional por vetor, o que justificaria a endemia. A possível identificação de mais de uma espécie de Leishmania em um único vetor torna-se base ao estudo sobre o local cujos parasitas reproduzam sexuadamente gerando espécies hibridas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2042223 - EMERSON AUGUSTO CASTILHO MARTINS
Interno - 2027992 - RAFAEL LIMA RESQUE
Externo ao Programa - 1808290 - ARTEMIS SOCORRO DO NASCIMENTO RODRIGUES
Notícia cadastrada em: 09/10/2017 11:47
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