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Banca de DEFESA: CLAUDIA ROSANA FIRMINO MACEDO MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIA ROSANA FIRMINO MACEDO MOURA
DATA: 23/10/2020
HORA: 09:05
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE E DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
NA QUALIDADE DE VIDA E ESTRESSE EM TRABALHADORES DE
UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM MACAPÁ-AP


PALAVRAS-CHAVES:

Ambiente de trabalho; Condições de Trabalho; Qualidade de Vida;

Estresse Ocupacional; Saúde Mental.


PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

RESUMO

As condições adversas do ambiente de trabalho expõem o trabalhador ao risco de
adoecimento e estresse laboral, podendo afetar diversas áreas de sua vida,
interferindo diretamente em sua qualidade de vida. Estes riscos são inerentes aos
trabalhadores que atuam nos serviços de saúde mental, uma vez que o próprio
ambiente e as situações que nele se desenvolvem são potencialmente de riscos,
impactando em sua saúde física e mental, interferindo em sua prática laboral. O
objetivo do estudo foi avaliar a influência do ambiente e das condições de trabalho
na qualidade de vida e estresse em trabalhadores no Centro de Atenção
Psicossocial “Gentileza”, no município de Macapá. 38 trabalhadores participaram da
pesquisa. Os dados foram coletados mediante o uso de questionário
sociodemográfico, da escala Perfil do Ambiente e Condições de Trabalho (PACT),
do Job Stress Scale (JSS) e do World Health Organization Quality of Life–Bref
(WHOQOL-Bref). Para verificar a existência de relação entre as variáveis
categóricas foi aplicado os testes estatísticos Mann Whitney”, “Kruskal Wallis”,
“Teste Exato de Fisher” e “Shapiro-Wilk” e para correlacionar as variáveis numéricas
foi utilizado o teste de Correlação de Spearman, sendo adotado o valor de
significância p<0,05. Os dados revelaram predominância da área da Enfermagem
(42%), média de idade (40,7±9,67;19-68), 71,1% do sexo feminino, 60,5%
amapaenses, 57,9% autodeclarados pardos, 47,4% solteiros, 73,7% ensino superior
completo, 71,1% não possuíam capacitação/especialização na área de saúde
mental, média de dependentes (1,4±1,13), média de filhos (1,4±1,08); 76,3%
residência própria; 63,2% católicos, média em anos de tempo de profissão
(12,8±8,9), média em anos de tempo de serviço no CAPS (3,1±1,87), 52,6% efetivos
concursados, 60,5% desenvolviam atividade complementar, média de trabalho
hora/dia no CAPS (6,2±0,84), média de trabalho hora/dia no total das atividades
(CAPS + atividade complementar) (10,0±2,67), 78,9% recebendo até 4 salários
mínimos, 60,5% praticantes de atividade física, média em dias de prática de
atividade física (3,2±1,36), 86,8% nunca se afastaram do trabalho por
doença/acidente, 86,8% revelaram nunca terem feito uso de psicofármacos, 89, 5%
não realizaram tratamento em saúde mental, média em dias de falta no trabalho por
estar sem vontade (2,3±3,53), no período de janeiro de 2018 a março de 2019.
Considerando a percepção do ambiente e condições de trabalho, os domínios
ambiente físico e remuneração e benefícios, foram os componentes com percepção
negativa, no entanto, os domínios ambiente social e relevância social do trabalho
apresentaram percepção positiva. O estudo mostrou a exposição da maioria dos
trabalhadores ao estresse ocupacional, que se deu pela combinação de demanda
psicológica e controle sobre o trabalho, através dos resultados: alto desgaste no
trabalho 34,2% (alta demanda e baixo controle) e trabalho passivo 18,4% (baixa
demanda e baixo controle). Na qualidade de vida, o domínio social obteve a maior
média (78,51±13,51) e a qualidade de vida geral dos trabalhadores foi percebida
como Boa (72,09±9,34). Conclui-se recomendando estratégias de intervenção para
melhorar as condições ambientais e de trabalho.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2039588 - AMANDA ALVES FECURY
Externo ao Programa - 1885935 - LEILA DO SOCORRO RODRIGUES FEIO
Presidente - 2269461 - MARINA NOLLI BITTENCOURT
Interno - 1170622 - SILVANA RODRIGUES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 13/10/2020 12:49
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