ATIVIDADE LARVICIDA DA NANOEMULSÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Ocimum basilicum Linn (LAMIALES: LAMIACEA) EM Aedes aegypti Linnaeus e Culex quinquefasciatus Say (DIPTERA: CULICIDAE)
Bioinseticida, Cromatografia Gasosa, Linalol, Manjericão.
Os mosquitos das espécies Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus transmitem uma série de doenças epidêmicas, representando uma ameaça para milhões de seres humanos e animais em todo o mundo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade larvicida da nanoemulsão do óleo essencial das folhas de Ocimum basilicum em A. aegypti e C. quinquefasciatus. O óleo essencial (OE) foi obtido por hidrodestilação e as identificações dos constituintes químicos bioativos presentes no mesmo foram realizadas por cromatografia gasosa e espectroscopia de massa (GC-MS). Identificou-se o Linalol como composto majoritário, correspondendo a 32.66% da porcentagem relativa do óleo seguido pelo Anetol com 32.48% que possuem conhecida ação inseticida e repelente. Diversas nanoemulsões foram desenvolvidas usando um método de baixo aporte de energia, sendo que, nos melhores resultados utilizou-se o Tween 20, sugerindo que o equilíbrio hidrofílico-lipofílico deste óleo é de cerca de 16,7 com tamanho médio de partícula de 294.9nm e índice de polidispersão de 0.070. No bioensaio de atividade larvicida foi testada a nanoemulsão nas concentrações de 10, 20, 30, 40 e 50 mg/L em larvas de 4° estágio. Após 24 e 48 horas de exposição foram observados valores de CL50= 42.15mg/L e 40.94mg/L e CL90= 50.35mg/L e 48.87mg/L para A. aegypti; e CL50= 39.64mg/L e 38.08mg/L e CL90= 52.58mg/L e 54.26mg/L para C. quinquefasciatus, respectivamente. Desta forma, a nanoemulsão estudada mostrou-se altamente eficiente contra larvas de A. aegypti e C. quinquefasciatus, tornando-se uma alternativa em potencial como bioinseticida.