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Banca de DEFESA: ROGER ANDREY CARVALHO JARDIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROGER ANDREY CARVALHO JARDIM
DATA: 30/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: : https://meet.google.com/wky-zvhg-cfh
TÍTULO:

 COMPARAÇÃO ENTRE OS PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO NA REABILITAÇÃO CLÍNICAMUSCULOESQUELÉTICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Transtornos Ortopédicos; Kaatsu; Fisioterapia; Metanálise


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

O treinamento com a restrição do fluxo sanguíneo (RFS) é cada vez mais utilizado na reabilitação clínica de distúrbios musculoesqueléticos, mas ainda há muita incerteza sobre quais parâmetros utilizar referente à pressão de restrição, combinação com outras terapias e para quais distúrbios musculoesqueléticos a técnica pode ser mais efetiva. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática é comparar a efetividade das diferentes metodologias de uso da RFS na reabilitação dos distúrbios musculoesqueléticos. Para isso, foram realizadas buscas independentes por dois revisores de estudos indexados nas principais bases de dados; além de fontes de literatura cinzenta e nas referências bibliográficas dos estudos incluídos na revisão. Foram considerados elegíveis ensaios clínicos com grupo paralelo que testaram a eficácia do treinamento com RFS em indivíduos com idade igual, ou maior de18 anos, por no mínimo três semanas. Foram extraídos dados referentes as características dos pacientes incluídos, delineamento do estudo, método de aplicação da RFS e desfechos de dor, força muscular e eventos adversos, considerados como desfechos primários; além da capacidade funcional, desconforto, capacidade física global e qualidade de vida, compondo os desfechos secundários. O risco de viés dos estudos foi avaliado por meio da escala Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e qualquer discordância durante o processo de seleção, extração e avaliação do risco de viés foi decidido por um terceiro revisor. Foram encontrados 6.927 registros nas bases de dados selecionadas. Após triagem, 191 foram elegíveis para a leitura na integra e 31 incluídos na revisão. O nível de certeza da evidência variou de baixa a muito baixa, indicando que a RFS combinada com exercícios resistidos de baixa intensidade (ERBI) em comparação aos exercícios resistidos de alta/moderada intensidade (ERAI/ERMI), foram superiores para o desconforto durante as sessões (diferença média padronizada [DMP] -1.84, IC 95% -2,33 a - 1,34) e qualidade de vida (DMP 1,01 IC 95% 0,19 a 1,82). A adição da RFS no ERBI foi superior ao ERBI isolada para força de extensores do joelho (DMP 0,91, IC 95% 0,46 a 1,35) e volume muscular de membros inferiores (DMP 0,66 IC 95% 0,1 a 2,21). Da mesma forma, a adição da RFS ao protocolo de reabilitação convencional (RC) aumentou a capacidade funcional (DMP 2,03 IC 95% 1,15 a 2,92) e volume muscular de membros inferiores comparada a RC isolada (DMP 4,27 IC 95% 1,35 a 7,19). O risco de eventos adversos foi similar para os grupos testaram a RFS comparada aos com ERBI e ERAI/ERMI . Para os demais desfechos analisados, não houve diferença entre os protocolos utilizados. De forma geral, a RFS combinada a ERBI é comparável ao treinamento de ERAI/ERMI com a vantagem de ser mais confortável e promover discreto aumento na qualidade vida. Além disso, a adição da RFS ao ERBI foi superior para o ganho de força de extensores de joelho comparada a ERBI isolada, e apresentou melhores resultados para a capacidade funcional e volume muscular de membros inferiores quando adicionada a RC.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2032907 - AREOLINO PENA MATOS
Externo à Instituição - DANIELA CRISTINA CARVALHO DE ABREU - NENHUMA
Presidente - 3066678 - NATALIA CAMARGO RODRIGUES IOSIMUTA
Interno - 2333995 - VANIA TIE KOGA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 09/08/2023 11:34
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