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Banca de DEFESA: LARISSA PINHEIRO DE MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA PINHEIRO DE MELO
DATA: 10/11/2018
HORA: 15:00
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ, BLOCO K, SALA 1
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA ADOÇÃO E IMPACTOS DO SISTEMA DE AGRICULTURA COM USO DE CORTE E QUEIMA NO MUNICÍPIO DE MAZAGÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Agricultura; Amazônia; sistema itinerante; impactos ambientais


PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Planejamento Urbano e Regional
RESUMO:

No Brasil a agricultura é um segmento do setor primário que influencia o desenvolvimento econômico do país. A agricultura amazônica é em sua maioria de caráter familiar, caracterizada pelo uso de um sistema itinerante, que faz do fogo seu principal instrumento para o preparo de área e estabelecimento das culturas anuais, como mandioca, milho, arroz e feijão-caupi. No território rural amapaense, em especial no município de Mazagão, a atividade extrativista e agrícola tem atuação relevante. Considerando o contexto, este trabalho objetivou caracterizar o sistema de agricultura de corte e queima praticada pelos produtores rurais no município de Mazagão, estado do Amapá, Brasil. Foi realizado um levantamento de campo, no qual foram entrevistados 140 agricultores por meio da aplicação de formulário composto por 19 perguntas, que tratavam de informações acerca da adoção do uso da terra. Os dados obtidos foram tabulados e analisados no Microsoft Excel. O sistema de corte e queima é adotado pelos agricultores do município, em sua maioria (97%), e somente (3%) que adotam sistema mecanizado. O tamanho de área característico e utilizado para o preparo de roças na localidade, é de 4 tarefas, representando área de 25 por 25 m. Durante o tempo que desenvolveram as atividades, as áreas de roça dos agricultores foram queimadas cerca de 2 vezes, com o período de pousio adotado de três anos. A cultura mais comumente plantada é a mandioca, seguida do milho, ambas com produtividades baixas, ou em sua maioria sem conhecimento deste quantitativo. Dos agricultores, (80%) implantam roça todo o ano, com a queima ocorrendo no mês de novembro (52%). Sobre acidentes com o fogo nas áreas a maioria (77%) infere que nunca passou por incidentes com o uso do sistema, 23% já passaram e com frequência de uma única vez do ocorrido. Os agricultores adotam medidas preventivas, dentre as quais o aceiro é a mais utilizada (97%).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 137.544.912-53 - JOÃO DA LUZ FREITAS - UFRA
Externo à Instituição - NAGIB JORGE MELÉM JUNIOR - UEL
Presidente - 049.065.596-38 - WARDSSON LUSTRINO BORGES - USP
Notícia cadastrada em: 23/04/2018 09:45
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