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JOELMA DA COSTA BARBOSA SIQUEIRA
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CADERNO DIDÁTICO PARA HISTÓRIA INDÍGENA DO GRÃO-PARÁ 1750-1798
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 18/08/2023
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O objetivo desta pesquisa é contribuir com aplicabilidade da lei n. 11.645/08 nas escolas do Ensino Fundamental. Fizemos o trabalho por meio de discussões teóricas ancoradas na Nova história Indígena: Cunha (1992); Monteiro(1994); Almeida (2003). Essas discussões possibilitaram perceber as origens dos preconceitos e estereótipos ainda existentes em nossa sociedade, especialmente nas escolas e a problematizar os apagamentos e invisibilidades dos indígenas na escrita didática da História, sobretudo nos livros didáticos. As pesquisas resultaram na produção de um Caderno Didático de História Indígena do Grão-Pará, que traz como proposta aos professores de História da Educação Básica o uso de documentos históricos no ensino da temática indígena. A documentação trabalhada nesse Caderno pertence ao Arquivo Ultramarino , digitalizada e disponibilizada pelo Projeto Resgate , referentes à Capitania do Grão-Pará no período de 1750 a 1798. Há também relatos de viajantes do século XVII, pertencentes à Biblioteca Nacional, também disponíveis em formato digital. O trabalho com essa documentação, seguindo as balizas da Educação Histórica: Cerri (2011); Schimidt; Barca;Martins (2010); Schimidt;Cainele (2004) ajudará os alunos a perceberem o protagonismo dos indígenas do Grão-Pará no contexto colonial, período e espaço geográfico marcados pelo apagamento, quando as referências que se tem dos indígenas, inclusive nos livros didáticos, é através do olhar do colonizador, que construiu sobre eles uma versão estereotipada e preconceituosa da História, ainda reproduzida nas escolas.
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HEDILANO LUIZ DA SILVA MACIEL
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CADERNO TEMÁTICO: POVOS INDÍGENAS DO OIAPOQUE NA SALA DE AULA DA EJA.
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 23/06/2023
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A pesquisa objetivou elaborar material para ensinar histórias e culturas dos indígenas do Amapá no Ensino Básico, segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), atendendo, também, as reivindicações dos movimentos indígenas, expressadas pela Lei nº 11.645/08, que no ano de 2023 completou 15 anos. A pesquisa evidenciou em um Texto de Apoio concepções de ensino de História, diversidade e interculturalidade/decolonialidade, fundamentais para discutir a inserção da História dos povos indígenas na educação escolar; além de análises dos documentos curriculares oficiais (Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Amapá-2016, Referencial Curricular Amapaense-2019 e Base Nacional Comum Curricular-2017) que serviram para problematizar a ausência de materiais didáticos sobre a temática indígena no componente de História do estado do Amapá, sobretudo na EJA. As reflexões teóricas e as problematizações curriculares tiveram a finalidade de embasar uma proposta de material didático para docentes e discentes da EJA compreenderem a existência e a (re)existência dos povos indígenas na contemporaneidade amapaense. O material, Caderno Temático: Povos Indígenas do Oiapoque-AP para a EJA, foi organizado por histórias e culturas dos Palikur, Karipuna, Galibi Marworno e Galibi Kaliña do município de Oiapoque-Amapá, com textos explicativos, imagens de mapas, fotografias e atividades. Essa composição foi realizada a partir dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos estudantes indígenas da Licenciatura Intercultural-UNIFAP, livros e artigos de antropólogos e historiadores e provenientes de instituições indígenas e indigenistas. Com o Texto de Apoio e o Caderno Temático, espera-se problematizar imagens e representações depreciativas, folclorizadas e descontextualizadas, ainda reforçadas na sociedade e no espaço escolar, apesar da luta dos povos indígenas para (re)significar o seu protagonismo na História do Brasil e na História Amapaense.
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PRISCILA DA COSTA NASCIMENTO
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ATLAS DO POVO INDÍGENA WAJÃPI DO AMAPÁ “ADVERSÁRIOS QUE ACERTAM OS INIMIGOS”: FAZENDO HISTÓRIA, (DE)MARCANDO ESPAÇOS.
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 20/06/2023
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Essa pesquisa se concentra na construção de um Atlas do povo Wajãpi do Amapá para ensinar História Indígena. O objetivo foi construir um recurso didático com histórias e saberes da cultura Wajãpi para corroborar com a aplicação da Lei n. 11645/2008 e promover práticas pedagógicas para a Educação das Relações Etnicorraciais no ensino básico. A construção do material didático se justifica porque constitui um desafio conectar a educação e o ensino de História com o lugar e as experiências dos povos indígenas na contemporaneidade. A presença indígena está em toda parte, em nomes de lugares, expressões, costumes, vocabulários, técnicas, entre outros. Aspectos que fazem parte de nossas vidas e de nossas histórias. Mas, há dificuldades em trazer os conhecimentos e os saberes indígenas para nossas aulas, currículos e materiais didáticos. Ainda pensamos e reforçamos a presença do indígena colonial. Assim, metodologicamente, a pesquisa de cunho qualitativo, foi organizada por meio de: estudo bibliográfico envolvendo ensino de história indígena, teorias da aprendizagem para uma pedagogia da autonomia/crítica/decolonial e linguagens para produção do atlas; fontes como leis e decretos, que versam sobre o ensino de história e a temática indígena, e documentos produzidos pelos Wajãpi. Os dados coletados foram sistematizados, estudados, problematizados, decolonizados, interpretados e analisados, considerando que o conteúdo do material produzido será utilizado por docentes e discentes do ensino básico. Como resultado foi construído o Atlas do Povo Wajãpi do Amapá, com aspectos espaciais, geográficos, demarcação de sua terra indígena, suas memórias, suas cosmologias, suas histórias e saberes. A conclusão da pesquisa tem como base as reflexões realizadas para construir a proposta didática do Atlas; reflexões que poderão despertar docentes e discentes para conhecer a História Indígena, sobretudo dos povos que vivem no Amapá; contribuir para decolonizar um ensino de História com currículo e material didático ainda eurocêntrico, contribuindo para a Educação das Relações Etnicorraciais; conhecer e reconhecer histórias outras, valorizando a diferença, a existência e resistência dos povos indígenas; desenvolver com a temática indígena processos de aprendizagem/“ensinagem”, promovendo empatia, autonomia, criatividade, respeito, solidariedade, criticidade, cooperativismo, dentre outros aspectos, no espaço escolar e fora dele.
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FERNANDO SILVA SOUSA
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A TEMÁTICA INDÍGENA NO ENSINO DE HISTÓRIA: NARRATIVAS MITOLÓGICAS PALIKUR POR MEIO DE AULAS-OFICINAS E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL.
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 16/06/2023
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Esta pesquisa tematiza a importância de elaborar e discutir propostas e práticas educativas para ensinar História e Cultura dos povos indígenas em sala de aula. Desse modo, tem-se como objetivo propor um material docente, por meio de aulas-oficinas para produção audiovisual, tendo como foco central as narrativas míticas do povo Palikur, localizado na Terra Indígena do Uaçá, município de Oiapoque-Amapá. O processo de elaboração do material proposto tem como base teórica elementos das teorias da aprendizagem na reconfiguração/avaliação do Ensino de História, das discussões atreladas à implementação da Lei 11.645/08 e as relações etnicorraciais, das possibilidades da mitologia do povo Palikur no desenvolvimento da temática indígena para anos finais do ensino fundamental, da utilização de linguagens comunicacionais e das aulas- oficinas no processo de construção do conhecimento histórico; bem como a construção de aulas-oficina visando produzir curtas metragens, organizadas a partir da técnica de Stop Motion. Como resultado, apresenta-se o Trabalho de Conclusão de Mestrado (TCM) composto por um Texto de Apoio, com reflexões e debates teórico-conceituais e educacional sobre o Ensino de História na ressignificação de suas práticas em prol da construção do conhecimento significante e um Guia de Ação Docente Compartilhada, com nove sugestões de aulas-oficinas para a elaboração da produção audiovisual com a técnica de Stop Motion. Como conclusão, espera-se que o TCM possa: provocar a sensibilização de docentes para o trabalho com temática indígena dentro da sala de aula, levando discentes a refletirem e a experenciarem aprendizagens e linguagens comunicacionais outras para conhecer as histórias e as culturas dos povos indígenas; desbravar potencialidades criativas de docentes e discentes ao trabalharem com a temática indígena e com o campo da produção audiovisual e a experenciar a elaboração de roteiros mítico-narrativos, traduzindo suas experiências e debates/estudos nos curta metragens em Stop Motion de modo significante para repensarem visões equivocadas atreladas aos povos originários.
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GABRIEL RAIOL PINTO
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CADERNO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS: RESISTÊNCIA CABANA EM HQ.
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 14/06/2023
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A pesquisa aborda sobre sujeitos históricos que participaram do movimento da Cabanagem na Amazônia paraense, entre os anos 1835 e 1840, mas que foram obliterados pela historiografia tradicional e silenciados nos materiais didáticos do ensino básico. Assim, tem-se como objetivo propor material didático que expresse a existência e re-existência de sujeitos invisibilizados no movimento da Cabanagem, na primeira metade do século XIX, proporcionando a construção de saberes históricos em sala de aula, de forma lúdica e agradável, com uma linguagem criativa. Como metodologia, pretende-se: problematizar o ensino de História da Cabanagem na sala de aula, utilizando, além de autores e autores do ensino, as ideias e métodos pedagógicos de Celestin Freinet, pensador da aprendizagem que faz uso da pedagogia laboral, e de referências da premissa decolonial, entre elas de Catherine Walsh, que discute e questiona a subalternidade e a colonialidade do ser, do saber e do poder com centralidade no pensamento europeu; interrogar acerca da ausência de pessoas outras, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos, nos livros didáticos de História; elaborar sequências didáticas para a confecção de histórias em quadrinhos sobre a Cabanagem, sugerindo-se realização de oficinas para que discentes possam criar suas próprias HQs, a partir da problematização e construção de roteiros a serem intercambiados com discentes da própria escola e de outras instituições de ensino. O resultado deste trabalho desdobra-se em duas partes: um Texto de Apoio, com reflexões sobre a historiografia da Cabanagem e Caderno com Sequências Didáticas com possibilidades de ensinar Histórias do movimento cabano com sujeitos outros que foram obliterados pelo saber escolar. Como conclusão, almeja-se que o trabalho seja um instrumento para que docentes do ensino fundamental (anos finais) possam, em conjunto com discentes, a partir da pedagogia laboral, desenvolver autonomia para um conhecimento histórico decolonizante, despertar empatia quanto ao tema estudado e fortalecer a criticidade, a atitude historiadora, a criatividade e a ludicidade no ato de aprender e ensinar.
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MANOELMA COUTO RODRIGUES
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AS FAZEDORAS DO MARABAIXO NO ENSINO DE HISTÓRIA: ÁLBUM BIOGRÁFICO-MULHERES MARABAIXEIRAS E A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS.
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Orientador : CECILIA MARIA CHAVES BRITO BASTOS
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Data: 13/06/2023
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Mulheres Marabaixeiras no Ensino de História é o tema dessa pesquisa. Tem-se como objetivo construir reflexões acerca da política de combate ao racismo e elaboração de um material educacional a ser utilizado nas escolas do ensino básico. Utiliza-se como justificativa a necessidade de evidenciar o protagonismo das mulheres no fazer cultural do Marabaixo, no sentido de evidenciar o que estabelece as leis federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/08 para problematizar diversidade cultural e a existência de racismo na escola e na sociedade. A metodologia utilizada partiu de leituras e sistematizações de bibliografias e legislações relacionadas à temática investigada, bem como fontes documentais, que expressam o protagonismo das mulheres marabaixeiras, utilizadas na proposta de um Álbum Biográfico com aulas-oficinas. Como resultado foi construído: 1) Texto de Apoio com reflexões acerca da importância das mulheres na construção do patrimônio cultural Marabaixo, da possibilidade de inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino e da indicação de alguns caminhos para ensinar história na sala de aula e fora dela e 2) Material Educacional - Álbum Biográfico das Fazedoras de Marabaixo, com verbetes e imagens das mulheres marabaixeiras, além de propostas de atividades (aula-oficinas), direcionadas a docentes do ensino fundamental. Como conclusão, almeja-se que o Texto de Apoio e o Material Educacional possam instigar docentes para o trabalho com a Educação para as relações étnico-raciais, compreendendo-se as experiências e a forma de participação das mulheres negras na manifestação e celebração do Marabaixo.
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MARITELMA DE SOUZA FERREIRA
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DEMANDAS ATUAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA À LUZ DA LEI 11.645/2008: PROTAGONISMOS DO MOVIMENTO INDÍGENA EM SUAS LUTAS HISTÓRICAS PELA EDUCAÇÃO ESCOLAR E ENSINO SUPERIOR
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Data: 31/05/2023
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O Trabalho de Conclusão de Mestrado (TCM) contribui com a discursão acerca da inserção das histórias e culturas indígenas no Ensino de História, evidenciando as conquistas e desafios da aplicabilidade da Lei 11. 645/2008, que dá obrigatoriedade ao ensino da temática indígena na Educação Básica brasileira. Tomou-se como análise a questão do (re)conhecimento das histórias e culturas dos povos indígenas do Amapá, com destaque ao protagonismo dos discentes indígenas do Curso de Licenciatura Intercultural da Universidade Federal do Amapá (Campus Binacional, Oiapoque) – fruto, sobretudo, da articulação e organização do Movimento Indígena, que vem demandando pela educação intercultural e pelo (re)conhecimento de seus direitos naturais, enquanto coletivos diferenciados. O (re)conhecimento, porém, requer uma mudança de mentalidade, pautada na pedagogia decolonial e no pensamento freireano, que presam pela educação para liberdade, através do estímulo ao pensamento crítico e reflexivo acerca da realidade. Orienta-se, então, que haja uma “deseducação” para uma “reeducação”; de forma a expandir horizontes de vivências que reconhecem o valor da diversidade e pluralidade socioculturais, historicamente segregadas pela historiografia e Ensino de História.
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LUCIANA PAULA SANTOS NICOLETTI
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Ensino de História na Escola da Prisão: Sequência didática para o uso de uma obra literária nas aulas de história
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Data: 30/05/2023
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Este estudo, denominado “Ensino de História na escola da prisão: Sequência didática para o uso de uma obra literária nas aulas de História”, apresenta reflexões sobre a trajetória da Educação Prisional no mundo, no Brasil e no Amapá, buscando fundamentar a proposição de um produto educacional para estudantes da Educação de Jovens e Adultos, e que em 2022, estavam matriculados na Escola Estadual São José, localizada no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN. A sequência didática que foi elaborada no website do CANVA, apresenta discussões acerca de questões metodológicas que envolvem o ensino de História e as potencialidades pedagógicas do uso da literatura nas aulas de História, considerando-se as especificidades do ensino em contexto de privação de liberdade na capital do estado do Amapá. Com acesso dos professores de História da escola pesquisda, espera-se que no futuro o corpo docente utilize a proposta de sequência didática para o ensino da Era Vargas, a partir do diálogo entre História e Literatura, e tendo como obra literária “Memórias do Cárcere” do autor brasileiro Graciliano Ramos (2018), que também é uma fonte histórica que possibilita revelar aspectos do cotidiano da Era Vargas na História do Brasil.
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ERASMO JOSÉ DA SILVA
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Educação Penitenciária e Ensino de História: Podcast sobre a expedição científica realizada no Jari
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Data: 30/05/2023
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A presente pesquisa intitulada Educação penitenciária e ensino de História: podcast da Expedição Científica no Jari tem como objetivos historicizar a educação no contexto prisional e criar um conjunto de podcasts sobre a “A Expedição Científica Alemã no Jari (1935-1937)” que serão direcionados ao ensino de História na 4a etapa da Educação de Jovens Adultos (EJA) da Escola Estadual São José (EESJ). A seleção, leitura e análise das fontes, realizadas no período de agosto de 2021 a janeiro de 2022 foram feitas com base em pesquisa bibliográfica e documental concernente a fundamentação teórico-metodológica, enquanto a dissertação será escrita no método qualitativo. Na segunda etapa do estudo, a coleta de dados através questionários, via WhatsApp e de visitas na escola campo ocorridas em 3 e 6/06/22. Pretendemos com a pesquisa refletir sobre a origem do modelo atual de educação ofertada às pessoas privadas de liberdade e com o Produto Educacional Digital (PED) mostrar que é possível produzir e utilizar a ferramenta tecnológica do podcast como recurso didático no e para processo de ensino- aprendizagem levando em consideração o contexto em que está inserida a escola e as especificidades dos estudantes, pois acreditamos ser uma forma de inclusão digital dos sujeitos- educandos privados de liberdade, de fatos e saberes históricos locais no ensino de história na educação penitenciária.
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MARCOS JESSE LOPES DA SILVA
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PATRIMÔNIO CULTURAL NO ENSINO DE HISTÓRIA: a Fortaleza de São José de Macapá como fonte de conhecimento na ressignificação do Patrimônio Histórico em uma escola de Campinas-SP.
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Data: 16/05/2023
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Conhecer mais a respeito de determinado patrimônio cultural pode gerar uma maior relação de pertencimento com a cultura material e, consequentemente, com o passado histórico. Isso possibilita um contato mais consciente, no sentido de que toda a sociedade deve ter o cuidado de preservá-lo. Partindo desse pressuposto, objetiva-se promover a educação patrimonial utilizando a Fortaleza de São José de Macapá como forma de valorização do patrimônio cultural e histórico no ensino de História, bem como contribuir para uma formação crítica dos discentes, inventiva e reflexiva sobre o seu passado, com a finalidade de dirimir processos de destruição do patrimônio histórico-cultural. Para tanto, esta dissertação de mestrado propôs como produto o desenvolvimento de uma proposta metodológica pautada nos princípios da educação patrimonial, composta pela cartilha “Conhecer para preservar: a Fortaleza de São José de Macapá” e por uma exposição fotográfica sobre essa fortificação, que foi aplicada a alunos do 7º ano do ensino fundamental em uma escola particular do município de Campinas-SP no formato de ação educativa. Os estudantes demonstraram interesse pela temática voltada para a educação patrimonial, que foi avaliada de forma positiva e gerou os resultados esperados, observando-se um novo olhar sobre sua concepção a respeito dos bens culturais, obtido a partir da participação na ação educativa que apresentou um objeto cultural (Fortaleza de São José de Macapá), um patrimônio histórico, até então desconhecido por eles. Na análise que realizaram em relação ao processo da construção dessa fortificação, puderam compreender mais do que o tipo de arquitetura, os materiais construtivos utilizados na edificação do monumento e o período em que ela foi construída. Isso porque demonstraram reconhecer, acima de tudo, o valor dos grupos sociais que participaram da construção da fortaleza – aos quais, por muito tempo, a historiografia oficial classificou como “subalternos” e “grupos iletrados”, como é o caso de indígenas e negros –, fundamentais para o processo de desenvolvimento cultural, social e econômico não somente da região Norte, mas em todo o território brasileiro. Além disso, a aplicação da ação educativa proposta neste trabalho promoveu a integração de técnicas e atividades, possibilitando ao aluno se apropriar de conceitos históricos com temas que envolvem a cultura material, dessa forma, adquirindo um papel fundamental no processo de incremento da autonomia do estudante na aprendizagem histórica
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MARIA RITA DO NASCIMENTO MONTE
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OFICINA EDUCATIVA “EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E O MINECRAFT: CONECTANDO OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SANTANA-AP AO PATRIMÔNIO CULTURAL FORTE CUMAÚ”
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Data: 09/05/2023
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Este estudo apresenta reflexões e possibilidades da preservação, no contexto escolar, do Patrimônio histórico, arqueológico e cultural Forte Cumaú, objeto desta pesquisa, através do jogo Minecraft como ferramenta educativa aliada à Educação Patrimonial. O Forte Cumaú foi fundado pelos ingleses e palco da complexa luta entre potências europeias ao longo dos séculos XVII e XVIII na tentativa de conquista da região amazônica. Mesmo desfrutando de um artigo na Constituição do Estado do Amapá como uma área de preservação histórico-cultural e de lazer, não há ações que efetivem a valorização e proteção do Forte Cumaú. A preservação e a valorização tem sido uma dinâmica sócio histórica que se tornou fundamental para efetiva proteção do patrimônio cultural em uma perspectiva relacionada com a Educação patrimonial. A pesquisa tem como objetivo, a inserção de métodos da Educação Patrimonial, de modo que ela se materialize na prática docente para fortalecer os vínculos de identidade e memória dos estudantes com os patrimônios culturais que fazem parte da história local do Estado do Amapá. O produto educacional da pesquisa no Mestrado Profissional em História, foi uma Oficina Educativa que culminou com a construção do Forte Cumaú pelos alunos, utilizando o jogo Minecraft como ferramenta de criação. Como resultado, elaborou-se o Caderno didático-informativo que divulga as atividades da Oficina Educativa, suporte para os professores que queiram trabalhar a Educação Patrimonial e os jogos virtuais no espaço escolar, para o reconhecimento e a valorização dos patrimônios culturais do Amapá. A proposta é contribuir para a construção de práticas pedagógicas que ofereçam subsídios para a construção do conhecimento, valorização e preservação de bens culturais, como o Forte Cumaú, no ambiente escolar, através de novas práticas educativas.
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FRANCISCA BORGES DE SOUSA
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Descortinando Macapá: lugares e memórias macapaenses na sala de aula.
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Orientador : SIDNEY DA SILVA LOBATO
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Data: 31/03/2023
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O projeto de pesquisa intitulado A cartografia dos lugares perdidos: memória, cidade e ensino de História pretende abordar a memória enquanto trabalho de reinterpretação do passado, enfocando os lugares de vivência obliterados pelos discursos hegemônicos. O objetivo principal é proporcionar reflexões aos estudantes sobre o que tem sido construído como memória social e a quem tem sido negado a direito a ela. Neste atinente, os estudantes poderão, no estudo da história local, reconhecer a multiplicidade de vozes e de experiências que compõem nossa história, bem como ter condições de criar referências para a construção de suas identidades e de seus grupos de pertença. Como resultado das análises e discussões, essa pesquisa se sustenta na leitura e interpretação da bibliografia especializada nos seguintes eixos temáticos: memória, cidade e ensino de História local, além de tratar da formação histórica da cidade de Macapá, e seu processo de modernização. Este projeto terá como propósito final a elaboração de um catálogo com os lugares de memória perdidos da cidade de Macapá, onde serão elencados lugares de vivências constitutivos da identidade dos mais diversos atores sociais desta cidade, de forma a problematizar a leitura de novos enredos que desenham a historicidade de Macapá, ressignificando processos e sujeitos marginalizados pela história oficial.
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FLAVIO SOUSA DE JESUS
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“CLARA DOS ANJOS”: AULAS-OFICINAS DE HISTÓRIA E LITERATURA PARA RESSIGNIFICAÇÃO POSITIVA DA MULHER NEGRA NO TEMPO PRESENTE.
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Data: 30/01/2023
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Esta dissertação apresenta reflexões ao analisar a ressignificação feminina negra na literatura Brasileira partir da obra literária “Clara dos Anjos” como estratégia à aplicabilidade da Lei 10.639/03, de modo a cultivar a Educação antirracista, a partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Escola Estadual Rivanda Nazaré da Silva Guimarães em Macapá/AP. Para tanto, elaborou-se um manual metodológico de aulas-oficinas que foi aplicado em quatro turmas do nono ano, dos anos finais do ensino fundamental, no intuito de desenvolver as ideias históricas dos discentes com relação ao conceito de ressignificação feminina negra. O objetivo é historicizar a mulher negra como sujeito histórico central na literatura: “Clara dos Anjos” de Lima Barreto, trazendo ao debate a questão do racismo estrutural na sociedade brasileira. A metodologia enseja-se qualitativa, como uma pesquisa-ação realizada com os grupos de discentes. Sendo a literatura a fonte principal, onde, buscou-se através das aulas-oficinas ressignificar positivamente as percepções dos discentes sobre as representações femininas negras na produção literária, apresentando outra história que ressignifica a imagem da mulher negra no tempo presente. Os teóricos base dessa dissertação são: Lélia Gonzalez (2018), Sandra Pensavento (2003),Silvio Almeida (2019) e Isabel Barca (2004). O trabalho
realizado gerou um produto pedagógico denominado: “Clara dos Anjos”: aulas- oficinas de história e literatura para ressignificação positiva da mulher negra no
tempo presente. Sendo, o produto um manual metodológico de aulas-oficina para ensino de História. E teve como base para criação a proposta de aulas-oficina defendida por Barca (2004), de modo a ser usado como ações pedagógicas alinhadas a educação antirracista. Os resultados apontam que há uma importância do uso da história e literatura no processo de ressignificação da mulher negra para um debate no ensino de história voltado as relações étnico-raciais na escola.
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SOCORRO MADZY MARTE
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O USO DA PEDAGOGIA GRIÔ NAS AULAS DE HISTÓRIA: POSSIBILIDADES A FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA DO 4º E 5° ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ESTADUAL SÃO PAULO – SANTANA/AP
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Orientador : RAIMUNDO ERUNDINO SANTOS DINIZ
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Data: 27/01/2023
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O texto em tela tem como finalidade de debater a temática da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no Ensino de História nas escolas brasileiras com a aplicação da Lei nº. 10.639/03, em especial a partir da aplicação de uma metodologia de ensino pautada no uso da pedagogia Griô para alunos do 4º e 5º anos das séries iniciais da Escola Estadual São Paulo, localizada no município de Santana/AP. A pedagogia Griô foi escolhida em virtude de adotar, a partir de recursos como a contação de histórias de África somado ao uso de outros recursos como a música e as artes cênicas que trabalham a tradição oral nas aulas de História e sua contribuição para a construção de um conhecimento histórico, cultural e identitário que permita o combate de preconceitos e estereótipos direcionados aos povos de África na realidade brasileira dentro do contexto escolar com experiências exitosas em outras cidades do país, principalmente aslocalizadas nas zonas periféricas das mesmas, como é o caso da escola-campo escolhida. Baseado em leituras de autores que falam da história e realidade dos povos de África, do ensino de História e dos contos africanos, bem como a análise da História com a adoção de fontes orais afro-referenciadas acrescida de uma abordagem metodológica que consiste no desenvolvimento de oficinas que têm como base a pedagogia Griô com práticas viabilizadas a partir da contação de histórias, serão realizadas entrevistas semiestruturadas com os docentes e análise das dinâmicas a partir da coleta de informações por meio de formulários e registros fotográficos. Vale ressaltar que, como resultado do estudo realizado, será montado um Caderno de Atividades Pedagógicas Griô (CAPG) e serão realizados ciclos de atividades na escola baseados no uso da pedagogia Griô, que terão como foco reconhecer as peculiaridades históricas e culturais africanas e afro-brasileiras, com vistas à promoção de uma educação antirracista capaz de combater o preconceito e as discriminações raciais no cotidiano escolar, de modo a viabilizar reflexões e debates acerca das aprendizagens sobre o tema no Amapá
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