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JENNIFER THAYANNE CAVALCANTE DE ARAUJO
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Avaliação do potencial farmacológico de nanopartículas de zeína carregadas com ácido anacárdico
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Data: 13/12/2019
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A hipertrofia cardíaca pode ser causada por processos fisiológicos como no caso de atletas e polimorfismos genéticos, ou patológicos, em casos de hipertensão arterial, isquemia e doenças de Chagas. Após o desenvolvimento da hipertrofia, a disfunção cardíaca pode provocar um quadro de insuficiência cardíaca. O tratamento preconizado é redirecionado ao controle das patologias que provocam ou são decorrentes da hipertrofia, evitando a sua progressão. Estudos recentes apontam que o ácido anacárdico apresenta potencial em reverter à hipertrofia cardíaca, através da inibição de enzimas e genes que são expressos nesta condição. O ácido anacárdico pode ser obtido através do líquido das cascas da castanha de caju (Anacardium occidentale L.). Deste modo, o presente projeto objetiva avaliar o potencial de nanopartículas poliméricas carregadas com ácido anacárdico para reduzir/reverter a cardiomegalia em um modelo in vivo. As nanopartículas poliméricas com ácido anacárdico e desprovidas deste (nanopartículas brancas) serão administradas por via oral (375 µg/kg e 9,375 µg/kg) em camundongos durante 7 dias para verificar a ausência de toxicidade aguda. Em outro grupo experimental, a hipertrofia cardíaca será induzida em camundongos através da administração de fenilefrina 20mg/kg por via subcutânea durante 30 dias, sendo os animais tratados diariamente a partir do 3º dia após a indução com os seguintes tratamentos: ácido anacárdico em solução, nanopartículas poliméricas carregadas com ácido anacárdico, nanopartículas brancas e solução salina nas seguintes doses 112,5, 22,5 e 2,25 µg/kg. Decorridos os 30 dias de tratamento, serão coletadas amostras de sangue dos animais para testes bioquímicos, hematológicos e avaliação da genotoxicidade. Os animais serão eutanasiados e seus órgãos serão retirados para posterior análise macroscópica e histopatológica. Espera-se que o processo de nanoencapsulação do ácido anacárdico possa melhorar a biodisponibilidade e a efetividade deste bioativo na atenuação da hipertrofia cardíaca.
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JENNIFER THAYANNE CAVALCANTE DE ARAUJO
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Avaliação do potencial farmacológico de nanopartículas de zeína carregadas com ácido anacárdico
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Data: 13/12/2019
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A hipertrofia cardíaca pode ser causada por processos fisiológicos como no caso de atletas e polimorfismos genéticos, ou patológicos, em casos de hipertensão arterial, isquemia e doenças de Chagas. Após o desenvolvimento da hipertrofia, a disfunção cardíaca pode provocar um quadro de insuficiência cardíaca. O tratamento preconizado é redirecionado ao controle das patologias que provocam ou são decorrentes da hipertrofia, evitando a sua progressão. Estudos recentes apontam que o ácido anacárdico apresenta potencial em reverter à hipertrofia cardíaca, através da inibição de enzimas e genes que são expressos nesta condição. O ácido anacárdico pode ser obtido através do líquido das cascas da castanha de caju (Anacardium occidentale L.). Deste modo, o presente projeto objetiva avaliar o potencial de nanopartículas poliméricas carregadas com ácido anacárdico para reduzir/reverter a cardiomegalia em um modelo in vivo. As nanopartículas poliméricas com ácido anacárdico e desprovidas deste (nanopartículas brancas) serão administradas por via oral (375 µg/kg e 9,375 µg/kg) em camundongos durante 7 dias para verificar a ausência de toxicidade aguda. Em outro grupo experimental, a hipertrofia cardíaca será induzida em camundongos através da administração de fenilefrina 20mg/kg por via subcutânea durante 30 dias, sendo os animais tratados diariamente a partir do 3º dia após a indução com os seguintes tratamentos: ácido anacárdico em solução, nanopartículas poliméricas carregadas com ácido anacárdico, nanopartículas brancas e solução salina nas seguintes doses 112,5, 22,5 e 2,25 µg/kg. Decorridos os 30 dias de tratamento, serão coletadas amostras de sangue dos animais para testes bioquímicos, hematológicos e avaliação da genotoxicidade. Os animais serão eutanasiados e seus órgãos serão retirados para posterior análise macroscópica e histopatológica. Espera-se que o processo de nanoencapsulação do ácido anacárdico possa melhorar a biodisponibilidade e a efetividade deste bioativo na atenuação da hipertrofia cardíaca.
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ANDERSON LUIZ PENA DA COSTA
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CARACTERIZAÇÃO DE BACTERIÓFAGOS COM POTENCIAL TECNOLÓGICO PARA O BIOCONTROLE DE BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA
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Orientador : RAFAEL LIMA RESQUE
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Data: 06/09/2019
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Introdução: A evolução biológica das bactérias aos antibióticos representa uma condição que implica um período de vida útil para estes fármacos, por serem moléculas estáticas e desprovidas da capacidade evolutiva das bactérias. Frente a este contexto, bacteriófagos (vírus que infectam bactérias) são predadores naturais de bactérias, com potencial terapêutico e biotecnológico para o controle bacteriano, com a vantagem de co-evoluirem com as bactérias. Constituindo a caracterização destes vírus uma das primeiras etapas para a sua utilização na terapêutica e na biotecnologia para o controle de bactérias patogênicas. Objetivo: Caracterizar bacteriófagos isolados de esgoto e avaliar sua atividade lítica contra bactérias patogênicas. Metodologia: Ensaios microbiológicos de enriquecimento e isolamento viral, análise da amplitude de hospedeiros, análise da estabilidade de armazenamento de filtrados virais a 4°C, ensaios de microscopia eletrônica de transmissão para classificação viral, e ensaio de restrição enzimática com EcoRI e HindIII para diferenciação molecular por RFLP entre os isolados. Resultados e discussão: Foram isolados dois fagos da família Siphoviridae (vB_EcS_LMPC e vB_EcS_IPC) e um da família Myoviridae (vB_SaM_NLFC), todos com amplitude de hospedeiros do tipo polivalente, estáveis ao armazenamento como filtrados a 4 ° C por mais de seis meses. Também foram detectados cinco fagos pertencentes à família Myoviridae obtidos com Escherichia coli e um filtrado obtido com Staphylococcus aureus, na qual não foi possível detectar partículas virais por microscopia eletrônica de transmissão e garantir seu estado de isolamento. os ensaios moleculares com EcoRI e HindIII revelaram ds DNA em todas as amostras, corroborando com os dados de taxonomia viral obtidos; A análise e comparação dos resultados obtidos com os da literatura sugerem que os fagos obtidos são do tipo jumbo. Conclusão: Os isolados e os filtrados obtidos apresentam partículas virais muito grandes e têm potencial aplicabilidade na terapia antibacteriana, bem como no biocontrole bacteriano para algumas aplicações industriais, mas outros estudos de caracterização e testes de aplicação devem ser realizados.
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LETICIA ELIZANDRA MEHL BOETTGER
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Efeito protetor do extrato hidroetanólico padronizado do açaí (Euterpe oleraceae Mart.) na indução do tumor de Walker 256 em cérvice uterina de ratas Wistar.
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Orientador : CLARISSA SILVA LIMA
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Data: 12/08/2019
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Introdução: O câncer é caracterizado pelo crescimento descontrolado de células que podem invadir diversos tecidos, sendo uma das principais causas de morte no mundo. O dano oxidativo é uns dos principais promotores da carcinogênese. Diversos problemas na terapia do câncer, como baixa efetividade, toxicidade e desenvolvimento de resistência ao tratamento impulsiona a busca por novos fármacos. Nesse contexto, destacam-se os agentes quimiopreventivos que são fitoquímicos com alta capacidade antioxidante. Euterpe oleracea Martius (açaí) é uma palmeira tropical, com frutos amplamente investigados por sua composição química, na qual as antocianinas são os polifenóis mais abundantes e mais biologicamente ativos. Objetivo: Investigar o efeito quimiopreventivo do Extrato Hidroetanólico Padronizado de E. oleracea Mart. (EHPEo) no crescimento tumoral de Walker 256 (W256) em cérvice uterina de ratas Wistar. Metodologia: O extrato foi obtido a partir de um planejamento multifatorial visando à obtenção de maior concentração de antocianinas. A caracterização química foi realizada utilizando FTIR, CLAE-UV e CLAE-ESI-MSn. O tratamento quimiopreventivo foi administrado no 5 grupos experimentais: Controle Negativo (0,5 mL de água destilada/70 dias), Controle Positivo (N-Acetilcisteína 300mg/Kg/70 dias), Tratado I (EHPEo 150mg/Kg/70 dias), Tratado II(EHPEo 300mg/Kg/70 dias) e Tratado III (EHPEo 300mg/Kg/82 dias). As células W256 foram inoculadas no canal vaginal das ratas e, avaliadas por citologia e histopatologia. Resultados: A análise fitoquímica revelou a presença de cianidina 3-glicosídeo e cianidina 3-rutinosídeo, que são as antocianinas mais abundantemente encontradas em E. oleracea. O índice de pega tumoral foi de 100%, com menor crescimento tumoral na concentração de 300 mg/Kg do EHPEo. Os critérios citomorfológicos de malignidade, pleomorfismo celular e hipercromasia, foram mais evidentes no Controle Negativo. A análise histopatológica revelou menor celularidade tumoral na concentração de 300 mg/Kg. Conclusão: Portanto, conclui-se que o EHPEo teve capacidade quimiopreventiva na dose de 300 mg/Kg.
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RAMON DIEGO CUNHA ARAUJO
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AVALIAÇÃO DO EFEITO SAZONAL (PLUVIOMÉTRICO) SOBRE A COMPOSIÇÃO FENÓLICA E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE PLANTAS MEDICINAIS DA FLORESTA AMAZÔNICA
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Data: 31/07/2019
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-Introdução: Plantas medicinais são frequentemente utilizadas pela população para o tratamento das mais diversas patologias, e esta melhora geralmente está associada aos metabólitos secundários, que podem ser farmacologicamente ativos. No entanto é importante entender que estes organismos podem apresentar variação de sua composição química em detrimento a fatores ambientais, como sazonalidade e precipitação, que consequentemente influenciam de forma positiva ou negativa a atividade biológica. Objetivo: Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a variação sazonal da composição química e atividade antioxidante de extratos das folhas de Croton cajucara (Sacaca), casca do caule de Dalbergia monetaria (Verônica) e Licania macrophylla (Anauerá), além de agregar valor a estes vegetais que são muito utilizados na Amazônia. Metodologia: Utilizando metodologias como quantificação de compostos fenólicos (fenois e flavonoides totais) através de espectrofotometria, e avaliar a atividade antioxidante através dos métodos DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidroxil), FRAP e Fosfomolibdênio. Para isso foram realizadas coletas mensais em um período de doze meses, do mesmo indivíduo de cada espécie estudada e os dados foram representados em gráficos e tabelas e tratados pelos métodos ANOVA seguido de Tukey e correlação de Pearson. Resultados e discussões:C. cajucara apresentou elevadas taxas de fenois e flavonoides totais no mês de junho com forte correlação entre si (r = 0,89), no entanto, ambos mostraram correlação fraca e negativa com a preciptação; a chuva correlacionou-se de modo moderado apenas com FRAP e Fosfomolibdênio, mas negativamente. D. monetaria demonstrou os melhores (mais elevados) resultados para a composição química e atividade antioxidante do que as outras espécies analisadas, com destaque para o período menos chuvoso que mostraram as maiores concentrações; fenois e flavonoides correlacionaram-se moderadamente entre si (r = 0,38) e fraco e moderado, respectivamente com a precipitação; a chuva apresentou forte correlação negativa com Fosfomolibdênio (r = -0,65). Para L. macrophylla, ocorreu ausência de correlação entre fenois e flavonoides (r = 0,09) e a chuva correlacionou-se moderadamente apenas com DPPH (r = 0,36). Conclusões:Ocorreu variação sazonal durante a temporada analisada para as três espécies estudadas, umas mais acentudas e outras menos. A preciptação influenciou pouco e mais de modo negativo.
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RAMON DIEGO CUNHA ARAUJO
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AVALIAÇÃO DO EFEITO SAZONAL (PLUVIOMÉTRICO) SOBRE A COMPOSIÇÃO FENÓLICA E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE PLANTAS MEDICINAIS DA FLORESTA AMAZÔNICA
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Data: 31/07/2019
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-Introdução: Plantas medicinais são frequentemente utilizadas pela população para o tratamento das mais diversas patologias, e esta melhora geralmente está associada aos metabólitos secundários, que podem ser farmacologicamente ativos. No entanto é importante entender que estes organismos podem apresentar variação de sua composição química em detrimento a fatores ambientais, como sazonalidade e precipitação, que consequentemente influenciam de forma positiva ou negativa a atividade biológica. Objetivo: Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a variação sazonal da composição química e atividade antioxidante de extratos das folhas de Croton cajucara (Sacaca), casca do caule de Dalbergia monetaria (Verônica) e Licania macrophylla (Anauerá), além de agregar valor a estes vegetais que são muito utilizados na Amazônia. Metodologia: Utilizando metodologias como quantificação de compostos fenólicos (fenois e flavonoides totais) através de espectrofotometria, e avaliar a atividade antioxidante através dos métodos DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidroxil), FRAP e Fosfomolibdênio. Para isso foram realizadas coletas mensais em um período de doze meses, do mesmo indivíduo de cada espécie estudada e os dados foram representados em gráficos e tabelas e tratados pelos métodos ANOVA seguido de Tukey e correlação de Pearson. Resultados e discussões:C. cajucara apresentou elevadas taxas de fenois e flavonoides totais no mês de junho com forte correlação entre si (r = 0,89), no entanto, ambos mostraram correlação fraca e negativa com a preciptação; a chuva correlacionou-se de modo moderado apenas com FRAP e Fosfomolibdênio, mas negativamente. D. monetaria demonstrou os melhores (mais elevados) resultados para a composição química e atividade antioxidante do que as outras espécies analisadas, com destaque para o período menos chuvoso que mostraram as maiores concentrações; fenois e flavonoides correlacionaram-se moderadamente entre si (r = 0,38) e fraco e moderado, respectivamente com a precipitação; a chuva apresentou forte correlação negativa com Fosfomolibdênio (r = -0,65). Para L. macrophylla, ocorreu ausência de correlação entre fenois e flavonoides (r = 0,09) e a chuva correlacionou-se moderadamente apenas com DPPH (r = 0,36). Conclusões:Ocorreu variação sazonal durante a temporada analisada para as três espécies estudadas, umas mais acentudas e outras menos. A preciptação influenciou pouco e mais de modo negativo.
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RAMON DIEGO CUNHA ARAUJO
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AVALIAÇÃO DO EFEITO SAZONAL (PLUVIOMÉTRICO) SOBRE A COMPOSIÇÃO FENÓLICA E POTENCIAL ANTIOXIDANTE DE PLANTAS MEDICINAIS DA FLORESTA AMAZÔNICA
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Data: 31/07/2019
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-Introdução: Plantas medicinais são frequentemente utilizadas pela população para o tratamento das mais diversas patologias, e esta melhora geralmente está associada aos metabólitos secundários, que podem ser farmacologicamente ativos. No entanto é importante entender que estes organismos podem apresentar variação de sua composição química em detrimento a fatores ambientais, como sazonalidade e precipitação, que consequentemente influenciam de forma positiva ou negativa a atividade biológica. Objetivo: Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a variação sazonal da composição química e atividade antioxidante de extratos das folhas de Croton cajucara (Sacaca), casca do caule de Dalbergia monetaria (Verônica) e Licania macrophylla (Anauerá), além de agregar valor a estes vegetais que são muito utilizados na Amazônia. Metodologia: Utilizando metodologias como quantificação de compostos fenólicos (fenois e flavonoides totais) através de espectrofotometria, e avaliar a atividade antioxidante através dos métodos DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidroxil), FRAP e Fosfomolibdênio. Para isso foram realizadas coletas mensais em um período de doze meses, do mesmo indivíduo de cada espécie estudada e os dados foram representados em gráficos e tabelas e tratados pelos métodos ANOVA seguido de Tukey e correlação de Pearson. Resultados e discussões:C. cajucara apresentou elevadas taxas de fenois e flavonoides totais no mês de junho com forte correlação entre si (r = 0,89), no entanto, ambos mostraram correlação fraca e negativa com a preciptação; a chuva correlacionou-se de modo moderado apenas com FRAP e Fosfomolibdênio, mas negativamente. D. monetaria demonstrou os melhores (mais elevados) resultados para a composição química e atividade antioxidante do que as outras espécies analisadas, com destaque para o período menos chuvoso que mostraram as maiores concentrações; fenois e flavonoides correlacionaram-se moderadamente entre si (r = 0,38) e fraco e moderado, respectivamente com a precipitação; a chuva apresentou forte correlação negativa com Fosfomolibdênio (r = -0,65). Para L. macrophylla, ocorreu ausência de correlação entre fenois e flavonoides (r = 0,09) e a chuva correlacionou-se moderadamente apenas com DPPH (r = 0,36). Conclusões:Ocorreu variação sazonal durante a temporada analisada para as três espécies estudadas, umas mais acentudas e outras menos. A preciptação influenciou pouco e mais de modo negativo.
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JONATAS LOBATO DUARTE
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Obtenção e caracterização de nanoemulsão contendo óleo essencial de Matricaria chamomilla L.
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Data: 25/06/2019
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Introdução: Matricaria chamomilla L. é uma espécie vegetal utilizada para o tratamento de diversas afecções e como planta alimentícia. Seu óleo essencial possui uma coloração azulada característica devido a presença do sesquiterpeno camazuleno. No entanto, devido a baixa solubilidade em água seu uso em sistemas alimentícios, como matrizes aquosas, é um desafio. Objetivo: Diante disso o objetivo deste trabalho foi obter nanoemulsões do tipo O/A contendo o óleo essencial de camomila. Material e métodos: O OEC foi obtido por hidrodestilação usando aparato do tipo clevenger analisado por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas. Foram preparadas nano-emulsões livres de tensoativo, com tensoativos derivados do polissorbato (polissorbato 20, 80 ,81 ou 85) e com pares de tensoativos (polissorbato 20/monooleato de sorbitano ou trioleato de sorbitano e polissorbato 80/monooleato de sorbitano ou trioleato de sorbitano). Todas as formulações obtidas foram caracterizadas quanto ao tamanho de gotícula e índice de polidispersão. Após a escolha da nano-emulsão otimizada, análises adicionais de estabilidade foram realizadas. A atividade antimicrobiana desta nano-emulsão frente às bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli foi avaliada através do teste de microdiluição e também foi verificada a influência do armazenamento na relação de metabólicos secundários. Resultados e discussão: A composição fitoquímica do óleo essencial apresentou diversos sesquiterpenos, sendo encontrados os óxidos de a- bisabolol A e B, a-bisabolol, camazuleno e farneseno. As nano-emulsões livres de tensoativos apresentaram inicialmente um diâmetro médio de 185,3 a 238,8 nm (dia 0) e, após 1 dia, de 227,7 a 268,8 nm. Em relação as nano-emulsões preparadas com pares de tensoativos, foram obtidos alguns sistemas com boa distribuição de gotícula e baixa variação, especialmente em pares que utilizaram polisorbato 20. No entanto, considerando todos os parâmetros avaliados, o sistema que apresentou os melhores resultados foi a nano-emulsão obtida com polissorbato 20 (relação tensoativo-óleo = 1), além da vantagem de utilizar apenas um tensoativo não iônico. Portanto, foi escolhida como a nano-emulsão otimizada, apresentando satisfatória estabilidade térmica. Foi observado que a nano- emulsificação induziu maior proteção aos óxidos de bisabolol, quando comparados ao camazuleno. Em relação ao teste antibacteriano, se verificou que a nano-emulsao otimizada apresentou uma melhor bioatividade, quando comparada ao óleo essencial ruto. Conculsão: Dessa forma, o presente trabalho demostrou a possibilidade de obtenção de nano-emulsões a base do óleo essencial de camomila por diferentes métodos e composições, sugerindo possíveis mecanismos envolvidos e diversas vantagens e potencialidades desses novos sistemas coloidais a base de uma importante matéria-prima vegetal.
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EDMILSON DOS SANTOS MORAIS
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Nanopartículas metálicas biossintetizadas por fungos endofíticos isolados de amêndoas de Bertholletia excelsa Ducke
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Orientador : IRLON MACIEL FERREIRA
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Data: 16/05/2019
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INTRODUÇÃO: A busca por métodos biológicos para obtenção de nanopartículas metálicas possui destaque devido as diversas aplicações biotecnológicas, estes procedimentos surgem como alternativa frente aos métodos tradicionais, fisícos e químicos. OBJETIVO: Biossintetizar nanoparticulas metálicas de prata (AgNP) e cobre (CuNP) por fungos endofíticos isolados de amêndoas de Bertholletia excelsa (Castanha do Brasil) provenientes da Amazônia. METODOLOGIA: Realizou-se uma triagem inicial com seis fungos endofiticos: Aspergillus sp. (Biorg 5), Trichoderma sp. (Biorg 7), Phaeoacremonium sp. (Biorg 15), Rhizopus sp. (Biorg 16), Aspergillus sp. (Biorg 22) e Clamidosporium sp. (Biorg 36), logo após, um delineamento experimental foi utilizado para obtenção das melhores condições de biossíntese de AgNps para o fungo que produziu as Nps em menor tamanho. Para as CuNPs, utilizou-se diferentes co-substratos: NpBP, NpEtOH, NpGly e NpAsc, seguido de caracterização por infravermelho com transformada fourier, além de avaliar os efeitos do cobre no crescimento e morfologia de Phaeoacremonium sp. RESULTADOS E DISCUSSÕES: após triagem com os fungos endofiticos, o Phaeoacremonium sp. (Biorg 15) produziu AgNPs com tamanho até 44,06 nm. A caracterização das AgNPs por FTIR sugerem interações entre o cofator fosfato e componentes miceliais do fungo Phaeoacremonium sp. com as AgNPs. As NPs de prata apresentaram atividade antibacteriana contra as cepas: Staphylococcus aureus (ATCC33591), Staphylococcus epidermidis (ATCC12228), Proteus mirabilis (ATCC 15290) e Klebsiella pneumoniae (ATCC 4352) e os testes de ecotoxicidade em microalgas Chlorella vulgaris mostraram alta toxicidade nas concentrações (10 mmol e 0.001 mmol). Em relação às CuNPs, os resultados mostraram que o co-adjuvante fosfato produziu CuNPs de 66,84 dm com -34 mV de potencial zeta. A análise por FTIR corrobora com a formação de CuNPs. Em tratando-se da análise de crescimento do halo em meio sólido na presença do metal, ocorreu leve deformação no crescimento de Phaeoacremonium sp. Enquanto que na ausência do metal, não observou-se qualquer efeito morfológico. CONCLUSÕES: Os fungos endofíticos isolados das amendoas de Bertholletia excelsa foram capazes de produzir AgNPs a CuNPs em tamanhos que variaram de 50-300 nm, como alternativa viável, de baixo custo, sem adição de agentes tóxicos e condições brandas, além de demonstrarem potencial biocidas contras bactérias e toxicidade em microalgas C. vulgaris. Enquanto que para a obtenção das CuNPs os agentes redutores exerceram papel de capeadores e protetores.
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RENATA DO SOCORRO BARBOSA CHAVES
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“Avaliação larvicida frente o Aedes (Stegomyia) aegypti (L.) de Origanum majorana (L.) e Origanum vulgare (L.)”.
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Data: 26/04/2019
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Estudo fitoquímico e avaliação da atividade antioxidante, de citotoxicidade, inseticida e repelente de óleos essenciais e extratos brutos etanólicos das espécies Origanum majorana (L.) e Mentha arvensis (L.)
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LIZANDRA LIMA SANTOS
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Estudo fitoquímico e avaliação das atividades antioxidante, citotóxica, antimicroniana e larvicida do óleo essencial e extrato bruto etanólico das folhas de Pogostemon cablin (Blanco) Benth.
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Data: 15/03/2019
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Introdução: O Pogostemon cablin (Blanco) Benth, popularmente conhecida como Oriza e Patchouli é uma planta da espécie da família Lamiaceae, que possui diversas atividades biológicas incluindo antimicrobiana, antioxidante, analgésica, anti-inflamatória, antitrombótica, antidepressiva, citotóxica e potencial entomotóxico reconhecido que servem como estratégia alternativa para o controle químico do Aedes aegypti. Objetivo: Realizar o estudo químico e avaliação da atividade antioxidante, citotóxica, antimicrobiana e larvicida do óleo essencial e extrato bruto etanólico de P. cablin. Metodologia: A identificação dos metabólitos foi realizada por testes fitoquímicos, quantificação de fenólicos totais para os extratos, e GC-MS para o óleo essencial. A atividade larvicida foi realizada frente as larvas do A. aegypti. A atividade antioxidante foi avaliada por meio da capacidade sequestrante do 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). Quanto a avaliação microbiológica, utilizou-se a técnica de diluição em microplacas contra três bactérias. A atividade citotóxica foi avaliada frente às larvas de Artemia salina. Resultados e discussões: A espécie P. cablin apresentou os seguintes compostos majoritários no óleo essencial: álcool de patchouli (33,25%), Seyshellene (6,12%), α-bulnesene (4,11%), Pogostol (6,33%) e Norpatchouleno (5,72%), no extrato as classes de compostos: esteroides e triterpenóides, depsídeos e depsidonas, que em sinergia com as demais substâncias potencializaram a significativa ação larvicida da espécie com CL50 de 28,43 µg.mL-1 para óleo, e CL50 de 63,91 µg.mL-1 para o extrato, em 24h. Não houve atividade antioxidante, todavia o oléo essencial apresentou atividade antimicrobiana frente a todas bactérias testadas com CIM e CBM de 62,5 µg.mL-1 e o extrato apresentou inibição do crescimento bacteriano frente a E. coli com CIM de 31.25 µg.mL-1 . O óleo essencial demonstrou expressiva ação toxica com CL50 de 24,25 µg.mL-1 e o extrato moderada ação toxica com CL50 de 257.93 µg.mL-1. Conclusões: A espécie P. cablin demonstrou significativo potencial larvicida, com ação antimicrobiana, ausência de ação antioxidante e elevada toxicidade.
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LETHICIA BARRETO BRANDÃO
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL LARVICIDA NO CONTROLE DE Aedes aegypti DO ÓLEO ESSENCIAL E EXTRATOS BRUTOS ETANÓLICO E AQUOSO DAS FOLHAS DE Tridax procumbens L.
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Data: 15/03/2019
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Introdução: A Tridax procumbens L., pertence à Asteraceae e é vulgarmente conhecida por erva-de-touro. Partes da planta são utilizadas na medicina popular para tratamento de diferentes patologias. Objetivo: Avaliar o potencial antioxidante, citotóxico e larvicida do óleo essencial (OE) e extratos bruto etanólico (EBE) extrato bruto aquoso (EBA) das folhas de Tridax procumbens, assim como, identificar as principais classes de metabólitos secundários. Metodologia: A atividade antioxidante foi avaliada pelo método de sequestro do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil; A atividade citotóxica foi avaliada utilizando A. salina; A atividade microbiológica dos extratos foram realizadas pelo método de microdiluição com bactérias Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. O bioensaio larvicida foi realizado com larvas do mosquito A. aegypti e a identificação dos metabólitos foi realizada por testes fitoquímicos, quantificação de fenólicos totais para os extratos, e GC-MS para o óleo. Resultados e discussão: A análise fitoquímica dos extratos mostrou a presença de depsídeos e depsidonas, flavanoides, fenóis e taninos e alcaloides, proteínas eaminoácidos, saponinas. A análise fitoquímica do OE mostrou a presença de 20 compostos, sendo os principais: o timol e γ-Terpinene. Os resultados microbiológicos para o EBA foram positivos, sendo possível identificar a CIM e CBM, nas concentrações testadas, para as três bactérias utilizadas. Para a atividade citotóxica frente à A. salina apresentou baixa atividade. O EBA apresentou boa atividade larvicida quando comparado a literatura e ao EBE. O OE apresentou atividade antioxidante com IC50 de 194,51 µg.mL-1, demonstrando atividade nas maiores concentrações testadas. Apresentou baixa atividade citotóxica frente à A. salina, com LC50 de 1238,67 µg.mL-1, demonstrando atoxicidade do óleo testado. O OE apresentou boa atividade larvicida quando comparado a literatura, com LC50= 79,0 µg.mL-1 em 24 horas e CL50= 69,15 µg.mL-1 em 48 horas. Conclusão: Foi possível identificar que tanto o EBA e OE das folhas de Tridax procumbens apresentam potencial para o desenvolvimento de inseticidas naturais.
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ALBERTO GOMES TAVARES JÚNIOR
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Desenvolvimento e validação de método por CLUE-EM/EM para monitoramento plasmático de Losartana e seu metabólito ativo em pacientes com doença renal crônica.
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Orientador : FRANCISCO FABIO OLIVEIRA DE SOUSA
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Data: 14/03/2019
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Introdução: O monitoramento terapêutico de Losartana e seu metabólito por métodos bioanalíticos em pacientes renais crônicos visa promover a individualização posológica e a otimização dos tratamentos farmacológicos, além de prevenir terapias invasivas e garantir a segurança do paciente. Objetivo: Assim, o objetivo foi avaliar o perfil farmacoterapeutico dos pacientes renais amblatorias de um hospital público no amapá, além de desenvolver e validar um método por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência acoplada a Espectroscopia de Massas sequencial (CLUE-EM/EM) para quantificação simultânea de Losartana e seu metabólito ativo para monitoramento plasmático em pacientes renais crônicos. Metodologia: No primeiro momento, levantou-se dados de comorbidades e medicamentos utilizados pelos pacientes, resultando como Hipertensão a comorbidade principal e Losartana como medicamento de maior frequência de uso, sendo o mesmo e seu metabólito ativo (Ácido Losartana) selecionados para o desenvolvimento de método capaz de monitorar suas concentrações em plasma humano. Realizou-se a coleta de sangue de cinco paciente renais crônicos que faziam uso de Losartana. O método desenvolvido foi validado analiticamente e bioanaliticamente para a matriz plasma. Resultados e discussões: O método apresentou linearidade, precisão, exatidão, sensibilidade, robustez, eficiência de extração e seletividade para os intervalos de concentração de 0,005 – 1 μg/mL para Losartana e de 0,001 – 6 μg/mL para o Ácido Losartana. Na aplicação do método nas amostras dos pacientes, observou-se que dois pacientes apresentaram níveis subterapêuticos de Losartana e do metabólito após a administração da dose de manutenção, demonstrando a necessidade de monitorar este anti-hipertensivo administrado aos pacientes renais, para o controle da pressão arterial, e garantir eficácia e segurança no tratamento farmacológico. Conclusão: Portanto, se apresentou um método eficaz e sensível, possibilitando a implementação de protocolos clínicos para o monitoramento da Losartana.
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FABRICIO HOLANDA E HOLANDA
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Biodegradação do cloranfenicol por fungos endofíticos isolados de Bertholletia excelsa (Castanha-do-Brasil).
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Orientador : IRLON MACIEL FERREIRA
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Data: 28/01/2019
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Introdução: Antibióticos é um grupo de micropoluentes de grande risco para os ecossistemas e contribuem para o desenvolvimento de resistência em cepas bacterianas, quando descartada de forma incorreta ou pelo uso indiscriminado. O cloranfenicol, composto abordado neste estudo, resiste aos procedimentos convencionais de degradação no tratamento de água residual. Assim, o processo de biodegradação empregando microrganismos específicos e eficientes, incluindo fungos filamentosos, é uma opção ecologicamente viável e de baixo custo, que já vem sendo empregado com sucesso para biodegradação de outros agentes químicos. Objetivo: Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a biodegradabilidade da molécula decloranfenicol por cinco linhagens de fungos endofíticos isolados de Bertholletia excelsa coletados na Amazônia brasileira. Metodologia: Para isso, as cepas dos fungos BIORG 4, BIORG 5, BIORG 6, BIORG 7 e BIORG 9 foram triadas em meio sólido / líquido e o delineamento experimental foi realizado para otimizar as condições de cultivo, variando-se o pH do meio, a concentração de cloranfenicol e o tempo de reação. Análises por Cromatográfia Líquida de Alta Eficiência (HPLC-UV) foi realizada para quantificação do teor de biodegradação e a Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas (GC-MS) foi empregada para detecção e identificação de metabólitos. Além disso, uma avaliação toxicológica ambiental foi realizada utilizando a alga Chlorella vulgaris. Resultados e Discussões: Os resultados das culturas desses fungos em meio sólido demonstraram que o cloranfenicol afetou consideravelmente o crescimento das cepas. Além disso, a escarificação inicial da biodegradação em 3, 6 e 9 dias mostrou que todas as cepas conseguiram aumentar a degradação desse antibiótico; Trichoderma sp. (BIORG 7), foi a linhagem que apresentou melhores resultados, foi submetida a delineamento experimental (Box-behnken) composto por 15 experimentos, tendo como variáveis: pH (5, 7 e 9), período (24, 48 e 72 horas) e concentração de cloranfenicol (50, 100 e 150 mg.L-1), atingindo um percentual de biodegradação de cerca de 30%. O metabólito 4-nitrobenzaldeído foi identificado e causador da toxicidade a esses microrganismos, um metabólito que pode estar relacionado também com as doenças causadas em diferentes organismos. Conclusões: Os fungos endofíticos conseguiram acelerar a biodegradação do cloranfenicol e podem ser melhor estudados em instalações de tratamento de resíduos. Além disso, foi a primeira pesquisa de biodegradação com fungos endofíticos isolados da Amazônia.
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